Este ano decidi "fazer" o Natal para experimentar, para ver se é como dizem. Claro que me precavi cumprindo os sábios conselhos que a Ferónica me deu sobre como minimizar os dissabores.
E o que é que aconteceu? Pois bem, EU fiz uma árvore de Natal!! Não sei se alguém me consegue imaginar a fazer tal coisa, mas estou certa que não! EU desloquei-me a uma superfície comercial, adquiri uma jovem árvore, terra e um vaso e pendurei, durante várias horas de dois dias seguidos, para aí uma centena de bolinhas e outras formas cintilantes num pinheiro que depois hei-de replantar num sítio onde possa crescer tanto quanto queira. E não tive nenhum ataque de nervos durante o processo.
Além disso, tenho comprado os presentes quase todos pela Internet, o que se tem revelado um paraíso cheio de paz e harmonia, sem filas para pagar nem lutas corpo a corpo por um último exemplar de qualquer coisa, nem hordas consumistas de espécie alguma.
Isso implica que, para variar, não deixei as compras todas para fazer no dia 24 à tarde, no Colombo, o que constitui um passo tão extraordinário para mim como aquele outro foi para a Humanidade.
Continuo, não obstante, a não entender como é que se pode retirar algum prazer da stressante e disparatada imposição de comprar presentes por atacado, que é como quem diz fazer aquisições "à força", sem se olhar tanto ao resultado como à "obrigação".
Mas devo dizer, em abono da verdade que, até agora, as minhas compras me têm saído muito felizes e sem dôr.
E assim, de optimismo no peito, cá espero pela consoada, que dessa sim, sempre gostei, mais bacalhau frio, menos peúga horrorosa.
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