Quinta-feira, 29 de Abril de 2010

A nova ordem mundial

Temos assistido nos últimos tempos à intimidação de países limítrofes da União Europeia, através de ataques externos à sua economia. Começou pela Grécia, cujo Governo teve muitíssima culpa no criar da "causa próxima" (o facto, como se diz aqui, de a Alemanha desrespeitar os compromissos europeus, não desculpa os gregos nem os liberta da sua responsabilidade), segue-se aparentemente Portugal, a Espanha, a Irlanda e por aí fora. Basicamente o mote é "Dividir para reinar". Ou dar cabo da Zona Euro para valorizar o dólar.

 

Alguém me sabe dizer o que acontecerá a nível internacional quando e se algum dos credores da dívida externa dos EUA, em que a China está em 1º lugar e o Brasil em 5º, como podem ver aqui, decidir cobrá-la?

 

Há muito que se fala na substituição, no cenário mundial, dos países protagonistas mais ricos e na substituição do dólar como moeda de referência internacional. O economista Jim O'Neill da Goldman Sachs chamou BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) a estes quatro países que têm em comum um crescimento recente muito rápido da sua economia, que somam mais de 25% da área do planeta, 15% da economia global, que representam mais de 40% da população mundial e que, em conjunto, querem alterar os mecanismos financeiros mundiais por forma a manter a estabilidade do sistema financeiro internacional global. Os seus líderes reuniram-se dia 16 de Abril último em Brasília para estudar a reforma das instituições internacionais e a criação de uma moeda de referência alternativa ao dólar, por forma a tornar a economia menos vulnerável às crises, para acordar o financiamento de projectos comuns e a criação de oportunidades de investimento, utilizando as moedas dos seus próprios países e sem recorrer ao dólar, e ainda para promover o diálogo com o Irão em vez de pressionar este país com sanções económicas como desejam os EUA e seus aliados. Como alegadamente terá dito Lula da Silva ao presidente chinês, essas sanções prejudicam mais a população do que os dirigentes do Irão.

 

Será que está a haver aqui, por parte das agências de rating ao estabelecer o terror financeiro, uma manobra de diversão para travar estas medidas ou para as catalisar, tendo por base a possibilidade do desaparecimento do dólar como moeda de referência?

Buraco tapado por Cosmopolita às 19:48
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Segunda-feira, 26 de Abril de 2010

May day! May day!

Após termos descido a Avenida, entrámos na FNAC do Chiado e fomos surpreendidas por um grupo de jovens que, enquanto distribuía panfletos, gritava "Precários nos querem, rebeldes nos terão! May Day! May Day!". Li o folheto em questão, sentindo, uma vez mais, que os jovens de hoje têm carradas de razão em estar revoltados.

 

Esta manhã, ao ler a blogosfera, descobri aqui um post sobre o qual vale a pena meditar, e do qual não resisto a copiar um excerto de uma entrevista a Zeca Afonso feita há 26 anos, que resume bem o que se está a fazer a esta sociedade e à sua juventude, e quanto foram subvertidos entretanto os valores de Abril. Ora oiçam:

 

Buraco tapado por Cosmopolita às 13:59
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Domingo, 25 de Abril de 2010

25 de Abril sempre

Descer a avenida da Liberdade e emocionar-me com a História e as conquistas de Abril. Nunca esquecer.

 

Buraco tapado por Citadina às 23:31
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