Fui ver no outro dia um filme do qual saí a tremer pelo impacto que me causou. Nele se fala, por vezes, em russo, o que me trouxe à memória uma época da minha vida em que a língua russa se sobrepôs à minha língua materna, pois só pensava, sonhava, falava, lia e escrevia nessa língua. Conheço bem esse povo e a sua alma, talvez por isso, também, goste tanto de Visotsky.
Dele, deixo-vos duas outras canções: "Песня о Друге" e "Ну вот, исчезла дрожь в руках". São dedicadas às pessoas que praticam como desporto radical o alpinismo e as escaladas, pondo à prova a sua solidariedade para com os outros membros da equipa e também, individualmente, a sua própria coragem, determinação e forças. O segundo vídeo não tem nada a ver com o tema, mas é onde melhor se ouve a voz de Visotsky. Espero que gostem.
Poucas pessoas em Portugal conhecem Vladimir Visotsky , que teve uma dimensão humana invulgar e multifacetada. Foi um actor de teatro e cinema notável, um compositor, poeta e cantor, que se tornou num ícone ao encarnar a alma do povo soviético na sua componente afectiva, social e política. Não foi, por isso, uma pessoa querida do sistema políico que vigorava na URSS de então. O seu terceiro e último casamento foi com Marina Vlady em 1969. Morreu em 1980 com 42 anos. Deixo-vos com uma canção dele da qual gosto particularmente.
Desde os meus dez anos que sempre associei este concerto à inquietação, desassossego, crescendo, êxtase da entrega e paz que se segue num processo de enamoramento e amor. Ainda hoje me comovo quando o oiço. É conhecida como Concerto Aranjuez a parte de Adagio do Concerto de Guitarra de Rodrigo e a versão de que mais gosto é esta, interpretada por Narciso Yepes. Espero que gostem também.
Esta semana acordei a pensar na Joan Baez, mulher emblemática que encheu toda a minha juventude com as suas canções.
Hoje, que é o primeiro dia do resto da minha vida, queria deixar-vos aqui uma música do Simon & Garfunkel, cantada por ela, que representa o fim de um ciclo.
Estava escuro, mas não era noite. As nuvens carregadas pairavam muito abaixo do que era costume. Ainda não chovia. Era Setembro numa terra estranha. Uma terra muito ao norte.
Porque hoje é sábado, desculpem-me a mood um bocado pirosa e nostálgica, mas se tirarem à Mary Hopkin os funfuns e as gaitinhas, vão ver que a letra até é muito bonita. Lembram-se?
A sigla SCUT é uma abreviatura de "Sem Custo para os Utilizadores". Cerca de 2/3 destas AE eram antigos IPs e ICs que foram reclassificados e cuja manutenção e conservação foi entregue a privados, sem que, para usufruto dos tais utilizadores, tenham sido feitos esforços para encontrar boas alternativas aos IPs e ICs que lhes deram lugar.
Deveríamos chamar "os bois pelos nomes" e propor que esta sigla seja alterada para CDCUT "Com Duplo Custo para os Utilizadores", senão há uma contradição entre o que a sigla implica e a realidade da dupla cobrança efectuada: a das portagens nestas vias e a de impostos aos cidadãos.
Pensei que as aulas poderiam ser um bom sítio para conhecer os rufias do bairro, fazer amizade com eles e assim zelar, de facto, pela minha defesa pessoal, à falta de outros espaços de convívio comuns.
Acabei, no entanto, por só conhecer um, o professor. Os alunos são todos betinhos com a mania da perseguição, ou seja, iguais a mim, e naturalmente não sabem defender-se nem de um ataque de mosquito.
Em compensação acho que aprendi a bater em genitais masculinos eficazmente e digo "acho" porque ninguém me deixou colocar a teoria em prática. Ainda.
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