Em conversa com uma amiga, surgiu a seguinte questão, que é aliás recorrente nos dias de hoje: Será o ser humano infiel por natureza?
Será a fidelidade uma construção criada pelas sociedades para garantir que a propriedade privada passe de membros de uma mesma família para outros dessa mesma família? Ou terá sido imposta por razões religiosas? "Não cobiçarás a mulher do outro"?
Ou terá antes a ver com o desejo de posse e sentido de propriedade? De controlo do outro? O medo da solidão? A insegurança?
Será que estamos a contrariar um impulso perfeitamente natural através de mecanismos de culpabilização e falsos critérios éticos e morais?
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