O bom: a música. Nunca esteve tão boa, que eu me lembre. Acertaram em cheio, cá para os meus gostos, parabéns!
O mau: as casas de banho químicas. Ou deveria dizer as casas de banho radioactivas? O que é aquilo, minha gente?! Antes a mata que tal sorte, a sério, sempre é mais arejada e até estava um luar inspirador. De resto não houve nada verdadeiramente mau, pelo menos para quem tenha sentido de humor.
O cómico: aqui a lista é extensa. Entrava-se desde logo para um picadeiro imenso e subaproveitado mas isso, tenho a certeza, deveu-se a problemas de agenda dos foliões de Pamplona que ainda estariam a recuperar das largadas de touros deste ano, mas o lugar tinha potencial para correrias bem velozes na tentativa de salvar a vida.
Quanto a actividades mais íntimas, como é óbvio faltaram uns arbustos. Com um frio assinalável e um descampado daqueles aposto que ninguém conseguiu encontrar um lugar suficientemente acolhedor dentro do recinto para ser apanhado com a boca na botija, o que retira sempre uma certa emoção a estas reuniões. E assunto para falar no dia seguinte, como é?!
A barraca transparente poupava na sinaléctica, via-se perfeitamente da Praça do Comércio que a festa era ali. Aliás, caso um cigarro tivesse acidentalmente entrado em contacto com alguma das "paredes", tenho a certeza que se veria muito bem do Cabo Espichel, numa alegre antecipação das fogueiras de S. João e Deus sabe como tinha sabido bem algum calorzinho naquela noite fria.
Algum parolo com necessidades extremas de atenção foi de limousine branca de dez metros alugada, mas ainda bem porque nestes sítios é sempre bom ter alguém com quem gozar e é muito útil como assunto para meter conversa com desconhecidos, para quebrar o gelo, encetar engates e essas coisas. Um verdadeiro serviço público.
Os tapetes que pediram emprestados ao Circo Cardinalli foram muito úteis como "lama free zone" para as parvas que resolveram levar sapatos bons em geral e saltos altos em particular.
Em suma: diverti-me muito. Foi, de facto, a Lesboa mais cómica jamais organizada. O que prova que é quando a organização mais se esforça por não ser levada a sério que melhor consegue divertir o público da festa. É uma estratégia de sucesso tão legítima como outra qualquer, minha gente!
(Foto roubada aqui).
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