Sexta-feira, 30 de Maio de 2008

Fascismo nunca mais?

"O superintendente-chefe Jorge Barreira tomou ontem [24 de Maio] posse como comandante da PSP de Lisboa. No discurso de inauguração, o responsável frisou que os seus subordinados deviam sentir-se satisfeitos por terem emprego.

O novo líder da PSP de Lisboa abordou o descontentamento dos elementos policiais com as condições de trabalho, afirmando que estes "deviam era estar contentes com o salário a cair na conta bancária, no dia 21 de cada mês".

 

Na mesma alocução, feita na parada do comando da PSP de Lisboa, Jorge Barreira fez ainda votos para que "a roupa suja da PSP se lave dentro das instalações". Em revista aos agentes, o comandante mostrou descontentamento com várias "situações de mau fardamento" que "encontrou".

 

Se pensarmos que, segundo esta notícia, os vencimentos dos 22 mil agentes da PSP vão ser congelados em 2008, assim como, pelo terceiro ano consecutivo, as subidas de escalões e promoções salariais, a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) pela voz do seu presidente, Paulo Rodrigues, tem razão para dizer que  "O primeiro-ministro disse que a partir de 01 de Janeiro todos os escalões de todos os sectores da Função Pública estavam desbloqueados e perante esta notícia sentimo-nos enganados".

 

Sendo por demais evidente que o novo comandante não se referia à aquisição de máquinas de lavar para a PSP, os polícias não só são enganados como lhes é dada uma instrução clara no sentido de "comerem e calarem". Ficamos com a ideia de que esta moda autoritária e anti-democrática, tão à maneira do antigo regime, veio para ficar com este governo. E não só na PSP...

Buraco tapado por Cosmopolita às 13:04
Link do post
De Kigila a 2 de Junho de 2008
"Serão palmas induvidosas todas as palmas que palmeiam os discursos dos chefes?
Não são aleivosos certos panegíricos excessivos de vivas?
Auscultemos os gritos vociferados nos comícios,
E nas bichas são ou não são bizarros os sigilosos sussurros?
Em suas epopeias de humildade deixam intactos os sonhadores.
Sabotagem é despromover um verdadeiro poeta em funcionário.
Não bastam nos gabinetes os incompetentes?
Ainda mais alcatifas e ares condicionados?
Aos dirigentes máximos poupemos os ardilosos organigramas.
Como são hábeis os relatórios das empresas estatizadas
Prosperamente deficitários ou por causa das secas
ou porque veio no jornal que choveu a mais
ou por causa do sol ou porque falta no tractor um parafuso
ou talvez porque a polícia de trânsito não multou Vasco da Gama infringindo os códigos
na rota das especiarias de Calicute.
E os nossos tímpanos os circunjacentes murmúrios?
Não é boa ideologia detectar na génese os indesmentíveis boatos?
Uma população que não fala não é um risco?
Aonde se oculta o diapasão da sua voz
E quanto ao mutismo dos fazedores de versos?
Não sai poesia será que saem
nos verões crepusculares dos bairros de caniço augúrios cor-de-rosa?
Quem é o mais super na meteorologia das infaustas notícias?
Quem escuta o sinal dos ventos ante da ventania e avisa?"

A propósito, sabes quem?

Beijos
De Cosmopolita a 2 de Junho de 2008
"Pois é! As orientações de alguns directores desorientam os juízos
(deles também) mas quem é que disse que não tenho pena
dos seus conjuntos safaris embrulhando-os fresquinhos
e sem problemas de suores originários deste instabilizado clima tropical?

Quem é que disse que não lamento vê-los penosamente saindo dos "Ladas"
com as suas poses e as incalejadas mãos deles sem aguentarem sequer
abrir-se a porta e assentados esperarem que o motorista irrevogavelmemtne
dê a a volta ao mundo do fatalismo e cumpra hereditariamente essa tarefa?
Mas quem é que disse que não tenho pena?
Mas quem foi que disse que não sinto esse drama?

......................................

Sim. A gente faz favor quer cascar com unha do dedo grande
as tanjarinas d'Inhambane.
Olha lá! Você estás cansado da tua terra? Salta arame ... vaaaaaiiii...
Você não gostas bandeira? Leva documento ... FAMBA!!!
..........................................

Agora mesmo que não tem senha de gasolina não faz mal
Não há crise. Candonga tem.
Mas quem disse aquelas saborosas tanjarinas d'Inhambane não vem mais?
É preciso? A gente vai fazer estratégia de mestre Lenine
e vamos avançar duas dialécticas cambalhotas atrás
moçambicanissimamente objectivas
concretissimamente bem moçambicanas.

............................."



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