Podia estar a falar da tendência deste blog, mas desta vez refiro-me a um artigo de comprovada utilidade. É o que me traz a senda do Natal. E é sempre de notar que em tempos de crise até a trampa custa 15,07€, não é de graça, o que é que pensa?
Há bocado produzi um cagalhão que cheirava a pão quente. Ou dois. Muito bom. Juro. Eu sei, extraordinário. Também produzi um post que é, em si, um autêntico cagalhão. Isto está tudo ligado. Nada acontece por acaso.
Alguém pode dizer a esta pobre ignorante (em matéria de futebol, claro) se alguma vez, e quando, é que o Cristiano Ronaldo num jogo da Selecção Portuguesa marcou um golinho que fosse contra a equipa adversária?
É que tanto quanto tenho notado, o jogador muda drasticamente de melhor do mundo, quando é pago de forma obscena, para bailarino medíocre e caguinchas quando representa o seu país...
Por este andar, não há dúvida que só mesmo um milagre nos pode levar para além do 2º jogo do Mundial!
Bem me queria parecer que, em certas partes das aulas de yoga, não sou a única a não estar exactamente concentrada "numa luz muito brilhante entre as sobrancelhas, visualizando um cenário de completa tranquilidade".
Andou por aí uma moda na blogosfera que consistia em nunca usar pontos de exclamação, sob circunstância alguma. Isto significa que teríamos, se quiséssemos estar na vanguarda das tendências (micro-cronistas?), de pensar e escrever carrancudamente e, sobretudo, sem demonstrar entusiasmo em relação a coisa nenhuma.
Aí está um bom exemplo de como lidar demasiadas horas por dia com um computador pode fazer mal às pessoas.
Por isso espero que na reentré, depois de maravilhosas e inesquecíveis festas de arromba, comezainas, bebedeiras, viagens radicais, excitantes visões diárias de corpos escaldantes em trajes menores, noites longas e animadas conversas, essa mania triste, enfadonha e limitada de escrever, com o questionável intuito de passar por uma pessoa muito bem educada, convenientemente contida e de irrepreensíveis maneiras, já tenha passado.
Ou isso ou que, a quem não passou, experimente sair mais vezes de casa, não se isolar tanto, prestar menos atenção ao que a Paula Bobone diz, atrever-se a dançar em público, vestir uma peça de roupa carnavalesca, enfim, qualquer atitude que contrarie esses hábitos chatos e anti-sociais que fazem de um nerd aquilo que ele é.
Ao ler este post soou-me na mente a campainha da evidência porque o texto da Vieira do Mar resume bem as minhas experiências pessoais no mundo da corte heterossexual (sim, também lá andei, ainda hoje me pergunto a fazer o quê).
Normalmente resisto a generalizar, ou a normativizar, o-homem-sexual-da-minha-geração (e de outras também...), mas se existe alguma coisa parecida com factos empíricos, então estamos perante um. E, turns out, não sou só eu que o digo.
"Bebé".
Mas também "cocó".
E "chichi".
E todas as ridículas cacofonias débeis mentais que a psicologia bimba possa ter inventado.
* Título do post roubado ao Corta-fitas.
No portal Sapo estão em destaque diariamente alguns blogs. Desde a passada sexta-feira até ontem, o Azinhaga esteve destacado. O gráfico abaixo ilustra o efeito.
Por já saber como estas coisas funcionam, não foi inocentemente que deixei em primeiro plano, durante sexta e sábado, este post, na esperança de levar o movimento ainda a mais gente. Tendo conseguido isso, aqui ficam os meus agradecimentos à equipa de blogs do Sapo!
Há sempre uma primeira vez para tudo na vida e esta foi a primeira vez, em mais de nove anos de inúmeros e variadíssimos testes, que vi os olhos da Cosmo quase saltarem das órbitas ao provar uma certa iguaria picante, seguindo-se um ataque de tosse galopante que demorou a aliviar.
E se isto lhe aconteceu a ela, a rainha da resistência ao picante, criada no meio de especiarias infernais, a vocês, meu caros, não tenham dúvidas, a tal iguaria matava-vos.
"Parece ser uma experiência extremamente comum entre pessoas que não acreditam em certos conceitos não-científicos, ouvirem daqueles que acreditam que devem ter mais abertura de espírito.
Este conselho é tipicamente baseado em raciocínios altamente imperfeitos e numa compreensão defeituosa do que ter abertura de espírito significa.
De facto, ter abertura de espírito apenas significa estar disponível para considerar novas ideias.
A ciência promove - e lidera em - abertura de espírito porque o avanço da nossa compreensão sobre a realidade na qual existimos depende de estarmos disponíveis para considerar novas ideias.
De facto, a descoberta cientifica exige amiúde novas formas de pensar.
No entanto, acreditar em certos conceitos não-científicos não faz de alguém automaticamente uma pessoa com abertura de espírito e muitas vezes significa que a pessoa é exactamente o oposto [de um espírito aberto]."
Aqui está o mote para reflexão. Consiste na tradução (minha) da primeira parte do vídeo em baixo, infelizmente só disponível em inglês. Para quem é verdadeiramente "open-minded" este vídeo é pura e simplesmente imperdível. Querid@ leitor@, teste a sua abertura de espírito, assistindo ao mesmo. Se quiser comentar, comente, será interessante de certeza.
* Este post foi inspirado neste, da Palmira F. Silva, uma pessoa que leio diariamente nesta dimensão que é a blogosfera e que demonstra constantemente possuir um espírito verdadeiramente aberto.
Às vezes acontece, muitas coisas sem relação alguma encontrarem-se num ponto comum.
O vídeo abaixo é um desses casos, numa interpretação pessoal, claro. Mas o que é a vida, senão pessoal?
(...pausa para porem a tocar...)
A belíssima melodia foi evidenciada pelo filme Closer (Mike Nichols, 2004), que a Cosmo já referiu aqui e aqui. Um filme que nos impressionou porque aborda questões complexas do amor e da sexualidade sem cair nos facilitismos do julgamento moral, com uma profundidade terrível, despida, invulgarmente realista. Uma perspectiva rara, portanto.
Agora Seu Jorge e Ana Carolina, aquela que comeu a madona, dois brasileiros cujas carreiras artísticas sempre tive pena de não conhecer (nem bem nem mal), apresentam-se-me juntos interpretando a canção de Damien Rice e colando-lhe uma letra com ADN brasileiro, enchendo-a assim do calor tropical e sensualidade que faltaram ao intérprete original.
E é por isso que eu não vou parar... de ouvir.
Há anos que eu tento transmitir esta ideia ao pessoal lá de casa: como colocar correctamente o papel higiénico no suporte. Agora a ciência vem-me dar razão, claro.
(via Farpas e Bitaites)
O Carnaval vale a pena nem que seja só para ouvir os madeirenses dizer que vão "desfilhar" para a avenida.
(imagem roubada aqui)
O BostonTeaParty captou a imagem esta manhã em Manhattan, à porta de uma assembleia de voto.
E neste caso, uma imagem vale mesmo mais que mil palavras.
... enquanto penso no jantar, afianço-vos que a Visão desta semana revela que a canção preferida de John Mc Cain é Dancing Queen dos Abba e que tanto ele como Barack Obama são canhotos.
Hã, nem a Sarah Palin consegue ser antropologicamente tão interessante!
PS - A Visão também aconselha que se vá descobrir o pompoarismo ao IV Salão Internacional Erótico de Lisboa. Eu como tenho amigas in high places que já me tinham instruido sobre isso, não vou.
"Pelas ruas do mundo" é uma série que comecei no ínicio do blog com o objectivo de publicar fotos curiosas captadas em viagem.
Nunca mais lhe dei continuidade, mas hoje é um dia tão bom como outro qualquer para o fazer.
Há um artista informal nas Terras do Grande Lago que faz cata-ventos / rosas-dos-ventos à base de sucata, brinquedos em desuso e outras velharias. Este é o resultado (clique na imagem para aumentar):
Autoria da foto: Cosmopolita
Póvoa de S. Miguel, Moura, Agosto 2008
Jack London escreveu em 1915 um conto de ficção científica chamado "A Peste Escarlate".
A acção decorre em 2072 e reporta-se a uma epidemia apocalíptica que toma lugar em 2013. Um velho sobrevivente relata os factos aos seus netos, que vivem na floresta, em estado selvagem:
"Achei-me só em casa, uma casa muito grande. Esperava o regresso de meu irmão quando retiniu o telefone. Naquela época [2013], como já disse, as pessoas podiam comunicar entre si à distância por meio de fios que se esticavam pelo ar ou debaixo do chão, ou mesmo sem fios".
in A Peste Escarlate, Jack London, 1915
Tradução de Maria Franco e Cabral do Nascimento, Edições Quasi
Gostava de vir a conhecer um homem que tenha adoptado legalmente o apelido da esposa por via do casamento.
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