É só para apresentar a minha futura-nova actividade.
Este post, reconheço, vem com algum atraso, mas só hoje é que me disseram que o mundial da África do Sul já acabou há um mês. E disseram que eu tinha tido muita sorte em não ter sido atingida por nenhuma vuvu-qualquer-coisa, não percebi.
Mas indo finalmente ao assunto: a pautinha, senhor@s, a pautinha é que interessa. E, no que toca à selecção portuguesa de futebol (a A, parece que é assim que lhe chamam), é uma final de um campeonato europeu e um quarto lugar num mundial contra... zero.
O guarda-redes da Selecção. Eduardo, tem sido para mim, leiga do futebol, uma grande revelação. É um dos melhores jogadores em campo, não só do ponto de vista técnico, pois já vai no terceiro jogo no Mundial 2010 sem sofrer golos, mas também do ponto de vista humano, pela sua modéstia e por atribuir, e bem, a toda a equipa portuguesa o mérito desta "marca bonita", como lhe chama.
"Acima de tudo vale pelo colectivo. Não sofrer golos é sempre importante, pois temos mais hipóteses de ganhar e dá mais confiança para podermos marcar. Felizmente conseguimos o apuramento que era o principal objectivo e agora é seguir em frente. Mas ninguém faz nada sozinho. A equipa tem feito um trabalho notável, todos defendem e todos atacam, esse é um dos méritos desta equipa", diz ele.
Muitos parabéns pelo comportamento desportivo e ético!
Alguém pode dizer a esta pobre ignorante (em matéria de futebol, claro) se alguma vez, e quando, é que o Cristiano Ronaldo num jogo da Selecção Portuguesa marcou um golinho que fosse contra a equipa adversária?
É que tanto quanto tenho notado, o jogador muda drasticamente de melhor do mundo, quando é pago de forma obscena, para bailarino medíocre e caguinchas quando representa o seu país...
Por este andar, não há dúvida que só mesmo um milagre nos pode levar para além do 2º jogo do Mundial!
Abro a televisão para ver o telejornal e nem acredito nos meus olhos e ouvidos! Está há 15 minutos a dar na RTP África a recepção de Cristiano Ronaldo no estádio do Real Madrid...
Que raio, eu não gosto de futebol e, mesmo que gostasse, neste tempo de crise o que menos interessa é o Cristiano Ronaldo! Mas o povo gosta de circo, este fá-lo esquecer-se do que verdadeiramente importa.
E como é fácil alienar a malta! Que tristeza!
"SER BENFIQUIIIIISTAAA, É..."... até ao momento, a única parte do hino que decorei, mas como foi uma coisa que me aconteceu pouco depois de os meus pais se terem mudado para Lisboa, quando eu tinha cinco anos, e da qual não tenho culpa nenhuma, nem eles, começo este post, para vos dar um enquadramento, a cantar aos altos berros, que é sempre sinal de atitude positiva perante a vida e essas coisas de auto-ajuda.
Eles, verdade seja dita, exerceram como puderam pressão e influência tentada para que não me desviasse do caminho do glorioso FCP, mas nesses idos anos '80 a vida era dura para um jovem casal com duas filhas, dependente dos rendimentos do seu trabalho e com um empréstimo à habitação a vencer juros na casa dos 30%, pelo que, nas poucas horas que estavam em casa, preocupavam-se em dar-me de comer e deixar-me ficar a pé até mais tarde se dava na televisão um filme mesmo giro como, por exemplo, o Pato com Laranja.
Ao fim de semana, quando havia mais tempo, então lá me tentavam dissuadir da minha triste opção sem nunca mencionar a expressão "clube do salazarismo" para que não ficasse traumatizada, que nesse tempo ainda se tinha cuidado com os palavrões que se diziam na presença das crianças.
Mas não valeu de nada. A influência constante de uns quantos ranhosos do bairro a quem eu chamava "amigos" definiu e cimentou o meu entusiasmo pelo clube encarnado, afecto que viria a pagar bem caro mais tarde, quando o começaram a instrumentalizar para me ofender politicamente com motejos do género "O Benfica ganha os jogos hoje como os ganhava no tempo do Salazar.".
Hoje em dia não é possível ser do Benfica sem se ser conotado com o fascismo e isso é grosseiro e torpe como argumento, e desprezível como pseudo-facto.
O Benfica oferece assunto de chacota e indignidade regularmente, sem haver por isso necessidade nenhuma de se recorrer a um argumento tão baixo.
Se hoje em dia, aos trinta e seis anos, não é aceitável que eu, como fazia na infância, dê um pontapé nos tomates (tendo-os) a quem me chame caixa-de-óculos, porque é que há-de ser admissível que alguém se atreva a pôr em causa as minhas convicções democráticas por eu ser do Benfica?
Como se eu pudesse simplesmente mudar de clube, nesta altura da vida. Como se eu fosse mudar, só porque vocês gostavam, ou porque um bimbo torcionário como o Salazar favorecia o Benfica. Como se nenhum democrata gostasse da Amália (a fadista). Como se fosse normal alguém dizer à/ao companheira/o "olha, eu pensava que gostava de ti, mas descobri que és imperfeita/o portanto vou-me mudar para o 3º Frente.."
Se querem que vos diga, esse tipo de radicalismos generalistas assemelha-se demasiado a um resquício dos complexos recalcados de inferioridade, esses sim, próprios de certos ambientes de autoritarismo mesquinho. Cresçam, pá.
BENFIIIIIIICAAAAAAA!!!!!!
Os Jogos Olímpicos de Pequim terminaram hoje, com a melhor prestação portuguesa de sempre, o que parece impossível depois do histerismo reinante nos media e nas declarações inflamadas, recheadas de caprichos, de avanços e recuos nas intenções de demissão, ou não recandidatura, ou coisa que o valha, do Presidente, ou comandante-em-chefe ou lá o que é do Comité Olímpico de Portugal e outros.
Por mim, viva o Marco Fortes, cambada de sisudos! O que é que o homem fez, afinal?! Não foi convencionalzinho, o malandro? Pois quem nunca proferiu uma gafe cabeluda que atire o primeiro peso!
De qualquer forma, não tem a mínima importância, a memória é curta, curta, também já ninguém se lembra daqueles que há uns anos não sabiam quantos Cantos têm os Lusíadas nem dos do PIB-é-só-fazer-as-contas, se calhar já nem daquela localidade chamada Alcochete-Jamé, portanto daqui a dois meses também já ninguém se lembra da caminha de manhã, que, diga-se de passagem é muito menos grave e embaraçosa do que as supra-citadas.
Parabéns ao Nélson e à Vanessa, pelas medalhas, e à Naide Gomes e ao Gustavo Lima, pela falta delas. Eles sabem muito bem que essa falta não lhes retira mérito pessoal nenhum.
Parabéns ainda a todos os outros pela participação. Convém não esquecer que participar não é para qualquer um, não é para vocês nem para mim, que até nos saíam os pulmões pela boca se corrêssemos 10 Kms e morríamos de certeza a meio do triatlo.
É preciso ser muito bom e trabalhar muito, ter vontade férrea e dedicação extrema para lá estar e por isso vocês são a minha selecção.
Hoje finalmente ia pronunciar-me sobre o assunto, a prestação dos atletas portugueses, os comentários que têm feito à imprensa e as críticas de que têm sido alvo.
Mas não vale a pena: o que há a dizer está aqui, aqui e aqui.
Eu subscrevo de uma ponta à outra.
O ano de 2008 sem Lisboa-Dakar.
A TODOS os participantes portugueses do Lisboa-Dakar 2007 pela sua fantástica prestação!
(fotos "roubadas" aqui)
E aqui está, como prometido, no entanto com atraso de mais de uma semana devido a "problemas técnicos", mais conhecidos como aselhice informática da minha pessoa.
Estas fotos foram tiradas por mim na Zona de Espectáculo 2, nas Sobreiras Altas, Grândola.
Não há Carlos Sousa porque ao km 62 ele já vinha "colado" ao carro que partiu antes dele e quando passou por mim, eu ainda estava a comer o pó que o Schlesser levantou e não tive tempo de preparar a máquina.
Não há camiões porque lamentavelmente a pista ficou intransitável uns quilómetros antes do sítio onde eu estava e a organização teve de fazer uma alteração de rota, pelo que nenhum camião passou pela ZE2.
Espero que gostem, mesmo assim.
Para não andarmos aí a acreditar na primeira coisa que se diz.
E assim lá ia, a credibilidade, o profissionalismo, a lucidez de uma pessoa, só de uma penada.
E o mais assustador é que a primeira versão do acontecido foi veiculada pela ORGANIZAÇÃO do Dakar, uma fonte supostamente credível, que posteriormente retirou toda a informação falsa do site.
Frightening, I tell you.
Quem é o Atlético de Alcântara?...
Sejam quem forem, são os meus heróis, depois do Carlos Sousa.
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