Quarta-feira, 14 de Outubro de 2009

Yoga #3

Bem me queria parecer que, em certas partes das aulas de yoga, não sou a única a não estar exactamente concentrada "numa luz muito brilhante entre as sobrancelhas, visualizando um cenário de completa tranquilidade".

Buraco tapado por Citadina às 15:28
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Sábado, 20 de Junho de 2009

Porque hoje é sábado!

 

Porque hoje é sábado, acordo embalada com o cantarolar da Carolina debaixo da minha janela.

 

Porque hoje é sábado, tomo o café com o coração marejado de lágrimas de saudades vossas.

 

Porque hoje é sábado, e sou responsável pelas minhas rosas, não apanho o avião para casa.

Buraco tapado por Cosmopolita às 15:41
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Terça-feira, 28 de Abril de 2009

Restaurante Luca

Ciente de que as probabilidades são todas contra os estados de graça durarem muito tempo, aproveito, enquanto é oportuno, para tecer elogios a um restaurante lisboeta, que espero que nunca se estrague: o Luca, na Rua de Santa Marta.
O serviço é ultra atencioso, simpático e profissional (e também tem muitos sotaques e nenhum é português de Portugal, mas eu não sou a Manuela Ferreira Leite para me importar com isso); a ementa é criativa e diversificada; a confecção e qualidade dos pratos (entradas, pratos fortes e sobremesas) é simplesmente excepcional; há um bar de tapas que também é sala de espera e zona de fumo.
Quem chega sem reserva só por milagre não terá de aguardar pacientemente por uma mesa mas é bem recebido e informado com tolerável intervalo de confiança sobre os tempos de espera e, last but not the least, não sendo propriamente barato, os preços são comportáveis e adequados.
Tudo isto é resultado de uma evidente gestão de excelência, com obsessiva atenção aos detalhes e aspirações perfeccionistas no que toca ao essencial.
Pronto. Agora ide lá enchê-los de soberba, ide!
Buraco tapado por Citadina às 16:04
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Sexta-feira, 17 de Abril de 2009

Série "Mulher-a-dias" #4 - À procura da empregada perfeita

Como já dei a entender em algumas ocasiões, as minhas relações com as mulheres-a-dias são, no melhor dos cenários distantes e no pior, destiladoras de ódio. Uma das características mais arrepiantes que uma dessas senhoras pode ter para mim é falar demais e de forma opiniosa para se meter na minha vida privada mais do que o estritamente indispensável.

Mas o facto é que preciso urgentemente de contratar uma, só para evitar morrer de alergias, episódio que ameaça concretizar-se muito em breve, dada a minha falta de tempo para as tarefas domésticas.

Depois da nega seca que a empresa gestora de condomínio me deu, evidenciando a má-vontade com a super-credível desculpa de que não conheciam ninguém (pergunto-me como limparão as partes comuns do edifício...), resolvi perguntar a um colega de trabalho se conhecia alguma pessoa de confiança, que não roube, não peque fogo à casa, limpe efectivamente em vez de ver televisão o dia todo, etc., etc., etc., e ele diz-me Sim, conheço alguém, não sei se está livre, mas é de absoluta confiança. Só tem um problema: é surda.

Surda?! Mas isso é maravilhoso!, retorqui eu, emendando logo a seguir, Ou seja, não foi bem isso que eu quis dizer, coitada da senhora, o que quis dizer foi que para mim não constitui problema algum, desde que limpe bem, ela sabe ler, não sabe?, pronto, excelente, eu deixo-lhe recados escritos, não conto estar em casa, de qualquer modo...

E assim me encontro, ansiosa, à espera de saber se a promissora dama tem disponibilidade para trabalhar para mim, mas senão já sei o que vou fazer: um anúncio de jornal à procura de uma senhora das limpezas que seja surda-muda, a quem pagarei regiamente, com segurança social, contrato, seguro de acidentes de trabalho, décimos terceiro e quarto meses e tudo mais a que tiver direito, porque este país só andará para a frente quando aprenderemos a recrutar o profissional certo para o lugar certo.

Buraco tapado por Citadina às 10:07
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Terça-feira, 24 de Março de 2009

O meu Meo e a Angelina Jolie

Para vos dar uma ideia que quão alheada eu posso ser em relação à chamada "cultura lésbica", até ontem à noite nunca tinha ouvido falar num filme chamado "Gia", em que Angelina Jolie desempenha o principal papel, representando uma top model fora de série e lésbica, afinal o sonho molhado da maioria das mulheres atraídas sexualmente por outras mulheres.

A película é baseada numa história verdadeira, ou melhor, numa pessoa que existiu mesmo. Essa mulher, Gia Maria Carangi, encantou as passerelles no fim dos anos setenta e primeira metade dos anos oitenta do século passado, tendo sido toda a sua vida adulta objecto de explorações várias, inclusivé as decorrentes de uma forte dependência de drogas duras, tendo sucumbido aos vinte e seis anos de idade, em 1986, vítima do flagelo da SIDA.

Pois bem, ontem à noite, num canal que se Chama "Fox: Next", do qual também nunca tinha ouvido falar até ter recentemente instalado o Meo, deleitei-me com um verdadeiro festival estético, tão estético quão bonita pode ser uma mulher em cada detalhe físico seu. E horrorizei-me com a armadilha que a beleza  extrema pode constituir, não no sentido de ser à priori prejudicial ser-se bel@,  muito menos no sentido de uma alusão demoníaca da beleza, tão clássica [a alusão] afinal, porque não é nada disso, nem neste caso as portas que a extraordinária beleza lhe abriu e o que lhe proporcionou foram o que a foi matando aos poucos, mas sim a ilusão de poder que ser bel@ dá a alguém, a essa pessoa e só a ela própria, uma tentação irresistível de cair na falácia de se achar sobrehuman@, impermeável a inseguraças e outras fragilidades, uma noção fantasiosa de domínio e influência muito perigosas para ela, mas também para quem lhe é emocionalmente próximo. Porque, se parece que toda a gente quer as pessoas belas, que toda a gente as solicita, alimentando-lhes o ego e a auto-estima, a realidade é que a grande maioria das pessoas apenas as quer possuir para alimentar o seu próprio ego, usá-las e deitá-las fora assim que aparece um melhor sucedâneo.

No fim, toda a gente se lembra dela, mas raros são os que vão sentir a sua falta e é este o epílogo de uma vida infeliz.

Buraco tapado por Citadina às 11:36
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Quarta-feira, 25 de Fevereiro de 2009

A tod@s que, no Carnaval, andaram a dizer que eu estou gorda:

Vão à exposição do Darwin na Gulbenkian. Lá está tudo explicado. Eu simplesmente andei a armazenar energia para resistir bem aos rigores do Inverno.

Falamos em Junho.

Buraco tapado por Citadina às 23:59
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Quinta-feira, 5 de Junho de 2008

Cenas da vida de uma assalariada

No restaurante, ao almoço:

"Então, hoje é só a senhora?"

"É, hoje vou ser só eu. Queria as lul..."

"Os seus colegas não vêm?"

"Não, hoje parece que não..."

"Aaaah..."

E ali ficou ela, especada a olhar para mim, à espera da justificação longa e rebuscada que eu nunca lhe daria.

Buraco tapado por Citadina às 14:22
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Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2008

Resoluções super-tardias para o resto da vida

A começar já em 2008, ainda no princípio (aceita-se?), proponho-me fazer várias coisas giras, mas giras mesmo, que há muito desejo fazer mas para as quais me faltava a proposta formal, idealmente ratificada por testemunhas que me agoirem e/ou se consumam de preocupação, em vez de acharem que me faz bem como terapia ocupacional. Isso vai-me dar sorte e proteger de certeza, principalmente os agoiros.

A formalidade tem aqui o papel distintivo por oposição à clandestinidade (para começar logo de maneira diferente), dado que a última coisa gira que fiz (na clandestinidade) me forçou a uma estadia mais ou menos desagradável nos cuidados intensivos do Hospital Garcia de Orta (lugarejo sinistro, mas soalheiro quase sempre e cheio de gente fixe), pelo que importa, acima de tudo, tentar alterar o curso dos acontecimentos e que a história se deixe desse viciozinho horrível de repetição.

Assim, proponho-me formalmente, ainda durante a vida que me resta - porque na morte é fácil, há tempo para tudo - a: saber pilotar aviões (podem ser pequenos), barcos a motor, à vela (sem ajuda) e motociclos com mudanças (de alta cilindrada, sim).
Isto para minha segurança.
Helicópteros não me parece porque são aparelhos que conseguem mexer-se para demasiados lados ao mesmo tempo e faz-me confusão. Importa é que sejam experiências reais de saber fazer, no sentido de saber viver, o que não se coaduna com pseudo conhecimentos adquiridos a partir do sofá da sala manobrando o joystick de uma Playstation®.

No capítulo das viagens a Meca, quero subir a uma montanha muito alta, com neves eternas enquanto existe tal coisa, mas que cá em baixo tenha uma savana com leõezinhos e elefantes bebés (o Kilimanjaro ainda tem neves eternas? Se não, não quero. Fico-me pela savana). Viajar até aos continentes gelados antes de eles liquidificarem. Ver com estes olhinhos que o forno há-de cremar o Uluru, fazer-lhe festinhas e ver o monólito mudar de cor (não sei porquê, quero). E já que estou nas redondezas, ir venerar o maior organismo vivo do planeta e o único visível do espaço, mesmo com todas as suas medusas-caixa, polvinhos tóxicos e crocodilos de água salgada, enquanto também ele não se fina. Se fizer isto conservando intacta a minha integridade física - ou o que resta dela - , temos de admitir, sou uma gaja cheia de sorte que viveu uma vida plena de emoções e privilégios. Gravem isso na minha lápide, ou lá onde vão espalhar as cinzas.

Buraco tapado por Citadina às 10:47
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Terça-feira, 18 de Setembro de 2007

Grandes tentações só minhas

Ter ataques de riso incontroláveis quando viajo sozinha de metro.

Buraco tapado por Citadina às 12:22
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Segunda-feira, 17 de Setembro de 2007

Grandes tentações humanas #2

Personificar exemplos irrepreensíveis de moralidade.

Buraco tapado por Citadina às 13:39
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Quinta-feira, 13 de Setembro de 2007

Grandes tentações humanas #1

A idealização do ausente.

Buraco tapado por Citadina às 11:14
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