Quarta-feira, 29 de Dezembro de 2010

Hitler comenta o caso Ensitel

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Buraco tapado por Citadina às 17:55
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Terça-feira, 28 de Dezembro de 2010

Ensitel

Uma empresa espectacular (uau!!!!), amiga dos seus clientes (iupi!!!), atenciosa (bis!!), um exemplo a seguir (palminhas!).

Quem duvidar, tire aqui as suas ilações.

Buraco tapado por Citadina às 15:21
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Quinta-feira, 18 de Novembro de 2010

Os nossos tribunais

Da coutada do macho ibérico à virilidade verbal. Medo.

 

Adenda: Acórdão aqui.

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Buraco tapado por Citadina às 15:56
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Sexta-feira, 9 de Julho de 2010

Retroactividade

 

Li aqui, que Portugal vai reconhecer os casamentos homossexuais celebrados no estrangeiro antes da aprovação da Lei 9/2010 que aqui os permite.

 

Vá lá, que a retroactividade não se aplique apenas aos impostos, mas também aos direitos fundamentais dos cidadãos, já é uma grande vitória para um país como o nosso!

Buraco tapado por Cosmopolita às 13:16
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Quinta-feira, 11 de Fevereiro de 2010

Quando os lobos interrogam, a justiça uiva!

Acabei de assistir à entrevista que a Judite de Sousa fez ao Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Dr. Noronha do Nascimento. De sublinhar da parte desta, o péssimo e tendencioso jornalismo, a má criação quando gesticulava de óculos em riste, o corpo inclinado para a frente, os olhos coruscantes e acusadores, o tom autoritário e agressivo, as interrupções constantes ao que o entrevistado respondia, o desagrado e falta de respeito quando as respostas não eram as que queria e a ausência de neutralidade jornalística e política, que foram uma constante. Até parecia um julgamento em que o acusador fazia cair sobre o réu uma chuva de perguntas, não lhe dando sequer a oportunidade de se defender.

 

Gostei do que disse e como disse o Dr. Noronha do Nascimento. Com toda a seriedade, a explicar, quando a outra o deixava, como funcionava a justiça, as instituições e como se relacionavam as diferentes hierarquias e competências dentro delas, nomeadamente no que lhe dizia institucionalmente respeito. Recusando-se sempre a fazer juízos de valor. Indignado muitas vezes por que ciente de que questionavam o seu bom nome. Para lhe tentar mostrar que era pelo menos tão idóneo e independente como os juízes de Aveiro. E que a independência dele não podia ser posta em causa só porque ele não tinha actuado como alguma comunicação social queria.
Acho que convinha lembrar que Segredo de Justiça - É a regra segundo a qual, aos sujeitos processuais não interessados ou a terceiros, é legalmente proibido conhecer o conteúdo dos actos e diligências praticados no processo. A tópica "segredo de justiça" é inseparável do princípio da publicidade – a outra face da moeda. Em processo penal, o segredo não tem por finalidade ficar oculto mas antes pelo contrário trazer à luz aquilo que se desconhece.
Numa concepção técnico-jurídica de instrução criminal, o segredo de justiça baseia-se em motivos de carácter técnico processual: o seu fundamento reside na garantia de investigação de forma a evitar "que o culpado conheça as pistas de instrução e possa frustrá-las", confundindo a acção da justiça.
O segredo é necessário para impedir que desapareçam as provas do crime, para recolher e inventariar os dados e para comprovar a sua existência. Para o processo pode ser prejudicial o conhecimento, por terceiros, de algum ou alguns desses actos, que conduziriam ao resultado final, frustrando-o. A publicidade do acto anterior pode tornar inútil o subsequente, levando ao desaparecimento das provas.
Aponta-se também dentro dos fundamentos técnicos processuais do segredo de justiça, a necessidade de repor a igualdade das forças – Estado/arguido. Este, ao praticar o crime, fê-lo de modo calculado, sub-repticiamente, colocando-se em situação de vantagem. Para repor a igualdade das forças em oposição, numa primeira fase, o Estado (tal como faz o arguido), actuará sob sigilo. Pois diz-se que o segredo é uma razão de eficácia.
A par dos fundamentos técnico processuais, importa considerar a honra do arguido. Este goza do direito fundamental ao bom nome e reputação e de garantia de presunção da inocência. Daí justificar-se o segredo de justiça, impedindo que a reputação alheia sofra mácula pela divulgação de notícias falsas susceptíveis de causar prejuízos irreparáveis ou de difícil reparação, se, afinal, não ficarem provados os factos sob suspeita.
O segredo de justiça usa-se assim, como se vê, para proteger o interesse do Estado na realização de uma justiça isenta e independente pretendendo-se com a sua aplicação: (a) Evitar intromissões sensacionalistas e especulativas que perturbem a investigação; (b) Não prejudicar o interesse do arguido publicitando factos não provados; (c) Evitar que o arguido tente subtrair-se à acção da justiça ou perturbe a investigação.
 
Ou seja, tudo que se pretende evitar com a aplicação do segredo de Justiça está a acontecer e as pessoas visadas são, à partida, sem apelo nem agravo, culpadas até que provem a sua inocência. É a completa subversão da justiça de um Estado de Direito. À luz da lei do segredo de justiça, os jornalistas ficam impedidos de dar notícias de casos que estejam a ser investigados, prevendo a lei, para os casos de violação deste,  várias sanções. Por que raio não se aplica esta lei? Vemos na TV os pseudo-isentos jornalistas, cumprido o seu papel, a abraçarem-se sorridentes, os prevaricadores impunes, a ganhar mais em publicidade do que qualquer campanha de marketing lhes permitiria, e não vemos as sanções a serem aplicadas. Afinal quem faz uivar a Justiça em Portugal?
Buraco tapado por Cosmopolita às 23:27
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Domingo, 7 de Fevereiro de 2010

História em IV Actos

 I Acto - A "não-notícia"

Toda a gente que tenha um mínimo de conhecimentos jurídicos sabe que cabe a quem acusa produzir prova do que diz. No caso da "não-notícia" de que tem falado o país, o JN fez muito bem em considerar que a crónica do Crespo não era um artigo de opinião sério até pela ausência de contraditório, mas um diz-que-disse, uma coscuvilhice, uma calhandrice, uma eventual difamação com direito a processo em tribunal e a eventual choruda indemnização. Há em todos os jornais sérios do mundo um departamento jurídico que verifica se as notícias o são de facto ou se podem ser consideradas acções de difamação, pelo que o Director do JN estava apenas a cumprir uma função que lhe compete tendo sido apoiado pela Redacção.

 

II Acto - A segunda vítima da censura

Repare-se que quem retirou a notícia foi o Crespo e não o JN que a censurou, coisa que toda a gente, a quem convém desvirtuar o que realmente aconteceu, parece ter esquecido. O Crespo auto-vitimou-se propositadamente. Para fazer de uma "não-notícia" uma notícia. Para ser, tal como a outra senhora (que, impunemente e porque era a "patroa" , perseguiu, censurou e insultou quem quis e lhe apeteceu), o motivo de conversa do país, mas, e sobretudo, para fazer parte de uma acção global concertada com duas vertentes essenciais: por parte da extrema direita contra o PS para assumir o controlo político da Nação e  por parte de certos grupos financeiros para assunção do controlo económico e dos media em Portugal (em que estes dois "jornalistas" têm assento obrigatório, claro!). Como toda a gente sabe "a melhor defesa é o ataque". E Crespo, bom amigo do "nosso" Carlucci, não é ingénuo nem novato nestes assuntos.

 

III Acto - A conspiração

Tal como já se esperava, aparece a seguir à vitimização do Crespo a conspiração, contra cujos intervenientes, lutavam, implicitamente, as nobres figuras (dama e valete), entretanto derrubadas pelo regime! A partir daí quem quer que tente permanecer neutro em relação aos acontecimentos é cilindrado pela tal informação "livre". Lembra-me o que Staline fez com os companheiros de luta de Lenine: persegui-os e matou-os a quase todos! O truque é isolar/aniquilar quem não está do lado desta clássica manobra de (re)tomada de poder. E ir fazendo surgir, como figuras rectas, sensatas e imprescindíveis à democracia, outros intervenientes da política, salvadores da Pátria e candidatos a eleições num futuro próximo. Pergunto-mer com curiosidade e inquietação, quem está por trás de Crespo, Manuela Mouta Guedes e Moniz? A quem interessa afinal tanto a TVI?

 

 IV Acto - O derrube

Quem me conhece sabe que não sou socialista, não milito em nenhum partido, não me revejo de todo na política de Sócrates e não o considero um democrata. Acredito que ele, e outras pessoas da sua esfera, em privado, possam insultar quem quer que lhes apeteça, dizer o que quer que pensem, fazer o quer que queiram que não seja ilegal. Como o faz o Presidente da República. Ou Manuela Ferreira Leite. Ou eu. Sem serem "bufados" por isso. Faz parte das regras de uma sociedade democrática. Tais factos não me retiram a lucidez e não me impedem de ver o que aqui se está a tramar. E desses "democratas" ocultos tenho medo, muito, muito medo!!! Esses é que são verdadeiramente perigosos. Como a história já nos demonstrou, depois de uma conspiração vem, quase sempre, um IV Acto. Observemos com atenção o que a seguir se vai passar e as posições que serão assumidas pelas diversas figuras de xadrez neste tabuleiro da política portuguesa. 

Buraco tapado por Cosmopolita às 10:22
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Quarta-feira, 25 de Março de 2009

Partidos admitem alargar subsídio de desemprego a quem gere pequenas empresas

Enfim, a luz. Para mim já vem tarde. A dura lição de vida que aprendi há já uns anos deixou feridas que ainda não fecharam, ressentimentos em relação ao sistema e traumas que dificilmente serão ultrapassados.

Quando o meu negócio próprio foi vítima de recessão económica, abuso de posição dominante por parte de muitos clientes e outras injustiças, todas elas alheias à competência e produtividade de quem quer que fosse naquela empresa, pensei seriamente que a minha vida ia acabar.

Como se já não bastasse a frustração e a revolta em termos profissionais, tive de assistir ao drama humano da minha família, que passou a não ter onde cair morta, porque o Estado esteve sempre lá para receber as contribuições para a Segurança Social, mas não para nos ajudar quando precisámos.

Neste momento, todos, sublinho, todos os partidos com assento parlamentar estão de acordo - e que raro isso é! - no que respeita a esta necessidade, a esta medida de justiça inquestionável.

Por mim, faça-se já. Só é pena que, como em tantos outros casos, a legislação falhe e tarde a acertar e sejam necessários tanto sangue, suor e lágrimas para a colocar no bom caminho.

Buraco tapado por Citadina às 13:26
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Quarta-feira, 18 de Março de 2009

Post impróprio para católicos

Perante a duríssima luta que se vem travando em África pela alteração de mentalidades, costumes, comportamentos ou meros estados de ignorância das populações, causas-rastilho da bombástica propagação do HIV naquele continente, depois de décadas de esforços no sentido de levar informação sobre prevenção da SIDA às populações africanas, aquele fanático daquele Papa, contra a ciência, o bom senso e a racionalidade mais básica, ter a lata de ir lá dizer que a distribuição de preservativos [e sua utilização, subentendido, claro] não é a forma adequada de combater a difusão do vírus é, no mínimo, um acto criminoso.

Tribunal de Haia com ele, já!

Buraco tapado por Citadina às 15:29
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Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009

As várias facetas da ignorância

Polícia moçambicana tenta travar linchamento de "culpados" pela ausência de chuva.

Uns diabolizam alegados "retentores da chuva", outros os casamentos entre homossexuais e a ameaça que estes representam para a "família".

Buraco tapado por Citadina às 11:45
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Sexta-feira, 21 de Novembro de 2008

São umas vítimas

Ele e o Vale de Azevedo. Homens sérios, muito sérios e honestos, tramados pela Justiça que, como se sabe, é muito injusta para gente de bem como estes senhores que são umas vítimas do sistema, repito, uns bodes expiatórios, coitadinhos, vou chorar.

Buraco tapado por Citadina às 10:57
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Terça-feira, 7 de Outubro de 2008

Casamento homossexual e bom senso

A propósito do casamento homossexual vale a pena ler estes dois artigos: Um amor como o nosso, de Rui Tavares  e Os casamenteiros de Luis Grave Rodrigues.

 

Do primeiro cito:

"Note-se que para mim este é um direito que as pessoas têm. Nós limitamo-nos a reconhecê-lo. Não podemos dar às pessoas os direitos que já são delas.

(...) e duas pessoas adultas e livres se amam, não me cabe a mim decidir se podem ou não casar-se. E vejo com muito maus olhos que alguém queira tomar essa decisão em nome delas, em meu nome, ou em nome do estado.

(...)

Perguntam-me se eu sou a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Respondo que a pergunta está mal feita: não me passa sequer pela cabeça como poderia ser contra. Como poderia eu defender que um cidadão como eu não tem os mesmo direitos que eu? Que aquele amor não é amor? Que aquela família não é família? Que a liberdade deles não é liberdade, mas uma coisa amputada?"

 

Do segundo evidencio:

"(...) muitas pessoas estão convencidas que o primeiro artigo da Constituição para que devemos olhar quando falamos de casamento homossexual é o artigo 13º nº 2, que proíbe a discriminação em razão da orientação sexual. Não: esse será o segundo artigo a ler.
Porque o primeiro artigo a ter em linha de conta é o artigo 36º da Constituição, que estabelece a garantia dos direitos dos cidadãos a constituir família, a contrair casamento e a ter filhos, em condições de plena igualdade.

Ora, trata-se aqui de três direitos distintos e concedidos separadamente, embora o sejam na mesma norma constitucional.
Alguém duvidará então, do direito à constituição de uma família homossexual?
Alguém duvidará de que o direito à filiação não exclui os homossexuais?
Se uma família heterossexual tem a opção de transformar a sua união numa realidade dotada de juridicidade, celebrando um contrato civil chamado casamento, por que motivo se recusa tal opção a uma família homossexual?
Será em razão da sua orientação sexual?
Mas isso não contraria o tal artigo 13º da Constituição, que proíbe a discriminação em razão dessa mesma orientação sexual?
Criar uma realidade jurídica "ao lado" é reconhecer expressamente tanto a necessidade dos homossexuais no acesso ao casamento como a sua óbvia discriminação nesse acesso, mas criando-lhes "qualquer coisa ali ao lado" que tenha o mesmíssimo efeito, mas que não "conspurque" nem afronte "as entidades originais do corpo social que desde sempre tem constituído a base das civilizações".
 

Penso que em termos morais e jurídicos está tudo dito aqui. Pena que o oportunismo político do PS, e não de Os Verdes ou do Bloco de Esquerda, os faça ter uma posição conservadora, retrógrada e hipócrita.

Buraco tapado por Cosmopolita às 15:02
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Sexta-feira, 3 de Outubro de 2008

Os do nim #2

A hipocrisia e o oportunismo são coisas que me desconcertam, enojam e chateiam até mais não poder! Outra atitude que me provoca o mesmo efeito é as pessoas utilizarem os nomes das coisas com um outro significado que subverte totalmente o sentido destas. Passo a dar exemplos disso.

 

Conforme se disse aqui, quer o PS equiparar o casamento entre homossexuais a uma união civil registada, um meio caminho entre o casamento e a união de facto. No entanto, nem mesmo as uniões de facto estão a salvo de discriminação, pois a lei geral sobre estas, passados que estão mais de 7 anos sobre a sua aprovação em Maio de 2001, ainda não está regulamentada, facto que permite que os tribunais ditem sentenças discriminatórias com base numa leitura restritiva da legislação. Isto apesar de o artigo 9 desta lei referir que o Governo tem de publicar, num prazo de 90 dias, os diplomas regulamentares das normas não previstas na lei geral, o que não aconteceu até hoje.

 

O advogado França Pitão, autor de um livro sobre uniões de facto mostra que esta lei põe em causa o princípio da igualdade dos cidadãos perante a lei, denunciando neste livro várias situações de omissão desta, nomeadamente no que diz respeito à questão dos bens adquiridos e sua sucessão, às regras da transmissão do arrendamento e o direito a uma pensão de sobrevivência em caso de morte de um dos elementos do casal, entre outros, direitos esses que seriam automáticos no caso de um casamento.

 

Sócrates afirmou, no discurso de encerramento do Congesso Nacional da Juventude Socialista, que o que marcava a diferença do PS em comparação com os sociais-democratas era uma "visão de progresso" face a uma "visão conservadora", uma "visão de futuro" ao contrário de "uma visão retrógrada" e que "as mudanças não aconteceram por acaso nem caíram do céu, mas foram resultado de batalhas políticas, porque um sector da nossa sociedade não as aceitava, não as partilhava, não as apoiava, mas quem liderou estes avanços progressivos, quem apresentou essas leis e lutou por elas foi o PS honrando a visão de um partido progressista".

 

Ora bem, onde é que estas palavras se encaixam agora na atitude que o PS tomou de impor a disciplina de voto no caso da proposta do Bloco de Esquerda e de Os Verdes no dia 10 de Outubro? De 121 deputados do PS, 47 (38,84 %) pronunciaram-se a favor da imposição da disciplina de voto, mais de 20 (cerca de 19%) votaram contra, tendo-se aberto uma excepção para o ex-líder da JS Pedro Nuno Santos (0,8%), e os restantes 51 (42,15%) baldaram-se. Como disse o líder parlamentar do PS, Alberto Martins "A maioria, de forma muito expressiva, aprovou a disciplina de voto". Qual maioria, é caso para perguntar?

 

Strecht Ribeiro afirmou a propósito que "desde 1995 que existe uma inconstitucionalidade por omissão" quando o Código Civil define que o casamento é entre duas pessoas de sexo diferente e terminou dizendo "Não votaremos contra o casamento entre homossexuais, mas contra o oportunismo político do Bloco de Esquerda. O PS entende que tem de ser feita ainda uma avaliação política sobre o momento em que esse obstáculo é removido". Como diz Daniel Oliveira do Arrastão aqui "Ou seja, são a favor da mudança e até dizem que não mudar é manter uma inconstitucionalidade por omissão. Por isso, claro, votam contra. Porquê? Porque não dá jeito à agenda eleitoral do PS remover uma inconstitucionalidade e aprovar uma coisa com a qual diz concordar. Um partido de princípios, portanto."

 

Então se uma união de facto não é, na prática, equiparada a um casamento civil, o que raio virá a ser uma união civil registada? E o que é uma visão de progresso e de futuro? E o que é o pluralismo democrático? E porque se chateiam tanto com outros partidos acusando-os de anti-democráticos, quando fazem o mesmo? Onde está a aceitação, a partilha, o apoio, a liderança de avanços progressistas do PS? E porque se arrogam algumas pessoas o direito de decidir, inconstitucionalmente, sobre a vida, a felicidade e os amores dos outros???

 

Buraco tapado por Cosmopolita às 18:15
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Sexta-feira, 26 de Setembro de 2008

Sugestão de fim de semana

(Clicando na imagem pode acrescentar o seu à lista de nomes para protestar junto do Governo.)

Buraco tapado por Citadina às 14:49
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Quarta-feira, 21 de Maio de 2008

Se corre o bicho pega, se fica o bicho come

Expliquem-me (outra vez) como se eu fosse muito burra.

Portugal é um dos países europeus que leva mais tempo a pagar as facturas e o Estado, nesse capítulo, é o pior dos portugueses.

Mas o Estado português quer que os desempregados ajudem a resolver a crise do desemprego embarcando em projectos a solo que automaticamente os removam das incómodas estatísticas.

Isto na prática significa que o Estado quer que alguém, que está em muito maus lençóis, faça um truque de magia para fazer nascer o montante necessário ao arranque de um negócio ou que, numa outra opção ainda mais parva, se ponha a pedir dinheiro emprestado para o tal projecto e ainda fique em piores lençóis, não é?

Não!, diz o Estado, porque o retorno do investimento vai resolver o problema do endividamento e incrementar a prosperidade!

Mas... Espera lá. Se um negócio implica vender alguma coisa a alguém e esse alguém (que são os portugueses todos, a começar pelo Estado) não pagam a tempo de se cumprir as prestações dos empréstimos contraídos para fazer o investimento no negócio, de que merda - literalmente - de retorno é que eles estão a falar?!

Buraco tapado por Citadina às 16:57
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Sexta-feira, 5 de Janeiro de 2007

Série "Coitadinhos!" - 1

Coitadinhos dos jogadores de futebol, cujos ordenados são um insulto a quem (realmente) trabalha. Eles não querem pagar IRS sobre a totalidade das suas fortunas mensais, estão escandalizadíssimos por serem obrigados a fazê-lo e até querem recorrer à greve como forma de protesto por esta infâmia que lhes estão a fazer, coitadinhos!!
Sim, eles que não têm oportunidade nenhuma de arranjar alternativas profissionais válidas depois dos 35, não podem ser treinadores, não podem abrir empresas, negócios, restaurantes, lojas, bares, bôites, nada, pobrezinhos deles!
Eles, que devem achar que são de alguma forma superiores aos modelos, aos actores, e outros que também têm profissões de desgaste rápido mas pagam impostos como o resto do povão!
Coitadinhos!! Esta noite nem dormi, com pena deles!
Olhem, sabem que mais? Vãopáputaquevospariu! (e mesmo lá, pagam na mesma!)

Ainda bem que finalmente o big brother is watching you.

Buraco tapado por Citadina às 10:25
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Sexta-feira, 15 de Dezembro de 2006

Tenham medo; tenham muito medo

Maria José Morgado nomeada para coordenar a investigação do processo Apito Dourado.

A justiça ganha credibilidade.

Buraco tapado por Citadina às 13:36
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Segunda-feira, 11 de Dezembro de 2006

O terrorista do outro 11 de Setembro

Morreu (ontem) Augusto Pinochet , "um torcionário do piorio, um fantoche dos americanos, responsável pela tortura e morte de milhares e milhares de chilenos", como alguém que me é muito querido o descreveu.

Pena, muita pena, muito injusto que não tenha sido julgado pelos seus crimes hediondos, mas de qualquer forma vira-se assim definitivamente uma página negra da história do Chile.

Buraco tapado por Citadina às 10:24
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