Vou sentir a falta desta série, que influenciou tanta gente, gay, hetero ou transsexual, em todos os países em que passou. De certa maneira era como se também pertencessemos àquele grupo de amigas, vivessemos na mesma cidade que elas e partilhássemos os seus problemas e alegrias.
Quem não se lembra das múltiplas cópias de Shanes que aparecerem por aí na noite gay? Quantos de nós se não identificaram com algumas das personagens da série?
De todas as pessoas presentes na noite do crime, qual delas matou Jenny? Vou apontando as razões que cada pessoa presente na festa em casa da Beth e da Tina na noite do assassinato de Jenny, pode ter tido. Deixo ao vosso instinto detectivesco os palpites sobre quem pode ter sido a assassina.
Comecemos pelo casal mais emblemático da série, Beth Porter e Tina Kennard. Apesar das diferenças de personalidade, o profundo amor, admiração, cumplicidade e solidariedade que sentem uma pela outra e o sentido de familia que as une, acabou por levar a melhor. Penso que muita gente torceu para que, após todas as crises que atravessaram, encontros e desencontros, separações, paixões e ligações que cada uma delas teve separadamente, apesar do tempo que decorreu, acabassem juntas como família. Ambas excelentes profissionais, cada uma no seu ramo, provaram que duas mulheres intelectuais, cultas, independentes e autónomas podem criar uma filha, a Angelica, e dar-lhe uma família, sem que nenhuma delas tivesse de abdicar de ser quem era.
A Tina podia ter matado a Jenny, devido ao facto de esta lhe repetir com frequência que detestava trabalhar com ela, e de, ao ter roubado os negativos do filme Lez Girls, ter deixado que Tina fosse considerada responsável pelo desaparecimento destes e tivesse sido despedida.
A Beth podia ter tido como razão o facto de a não suportar a forma como Jenny tratava Tina mas, sobretudo, porque Jenny se preparava para dizer a Tina o que já tinha dito a outras amigas do grupo: que tinha provas fotográficas de que a Beth andava a enganá-la, com uma antiga colega de faculdade, a Kelly. Após Beth ter dito a Tina "I promise that I share your values about family and faithfulness, committment and that I will never ever cheat on you again", Beth sabia que Tina nunca mais confiaria nela e que isso destruiria de vez a família delas, ainda por cima numa altura em que estavam a ampliar a casa para poderem ter outra criança.
Passemos ao outro casal da série, a Alice Pieszecki e a Tasha Williams. Com problemas relacionais, devido à ausência de interesses em comum e profundas diferenças de maneiras de ser e estar, envolveram-se numa relação de amizade a três com uma amiga recente de quem se tornam inseparáveis, Jamie Chen. Jamie traz outro dinamismo e alegria à vida deste casal, apimenta-a até do ponto de vista sexual. Apesar de todos os avisos do grupo de amigas para o inevitável perigo desta situação, Tasha e Jamie acabaram por se apaixonar, (é quase um cliché em casos de casais em crise ou em relações de muito longa duração), e Tasha deixa Alice pela Jamie.
Alice é a criadora do famoso quadro de relações entre amigas e conhecidas suas, "The Chart" e à pergunta "Why is it so important for you to believe that everyone is sleeping with everyone else?", Alice responde "Because they are". Quando ficou desempregada pediu a Jenny que revisse com ela um argumento que tinha escrito para um filme. Jenny correu com Alice, dizendo que o argumento era medíocre. no entanto vendeu-o como se fosse da sua autoria. Alice pode ter matado Jenny por esta razão.
Tasha, confusa e culpabilizada por se ter apaixonado por uma amiga comum em quem Alice confiava, quando volta para Alice pode ter querido vingá-la da maldade de Jenny.
No próximo post, analisarei os motivos das outras personagens e convido-vos a pronunciarem-se.
Ao ler este post soou-me na mente a campainha da evidência porque o texto da Vieira do Mar resume bem as minhas experiências pessoais no mundo da corte heterossexual (sim, também lá andei, ainda hoje me pergunto a fazer o quê).
Normalmente resisto a generalizar, ou a normativizar, o-homem-sexual-da-minha-geração (e de outras também...), mas se existe alguma coisa parecida com factos empíricos, então estamos perante um. E, turns out, não sou só eu que o digo.
Outra mulher notável. Desta feita uma que, infelizmente, o mundo acaba de perder. A dança fica muito, mas muito mais pobre.
Saba significa "sete" em swahili, dia do seu nascimento, em Junho de 1970, no Quénia. Tal como o seu pai, dedica a vida à zoologia e conservação da natureza em geral e ao estudo comportamental dos elefantes em particular.
Pode ser vista em variadíssimos documentários da BBC sobre vida selvagem, nos habituais canais para nerds da vida selvagem (nerds como eu).
E se Tanya Streeter é linda, Saba é simplesmente de cair para o lado. (Toda a gente tem as suas movie stars favoritas e eu também, estas).
Mais sobre Saba Douglas-Hamilton aqui.
Pode ver-se em canais como o National Geographic, o Odisseia ou o BBC Vida Selvagem. E quando isso acontece, eu não consigo tirar os olhos da televisão, onde interessa bem menos a sua aparência (maravilhosa, pronto) do que o que ela diz e o que ela faz.
Mais sobre Tanya Streeter aqui.
Mudar a fralda é muito bom, é um alívio do caraças, qualquer mulher sabe isso e nem precisa de passar por experiências de maternidade.
Para vos dar uma ideia que quão alheada eu posso ser em relação à chamada "cultura lésbica", até ontem à noite nunca tinha ouvido falar num filme chamado "Gia", em que Angelina Jolie desempenha o principal papel, representando uma top model fora de série e lésbica, afinal o sonho molhado da maioria das mulheres atraídas sexualmente por outras mulheres.
A película é baseada numa história verdadeira, ou melhor, numa pessoa que existiu mesmo. Essa mulher, Gia Maria Carangi, encantou as passerelles no fim dos anos setenta e primeira metade dos anos oitenta do século passado, tendo sido toda a sua vida adulta objecto de explorações várias, inclusivé as decorrentes de uma forte dependência de drogas duras, tendo sucumbido aos vinte e seis anos de idade, em 1986, vítima do flagelo da SIDA.
Pois bem, ontem à noite, num canal que se Chama "Fox: Next", do qual também nunca tinha ouvido falar até ter recentemente instalado o Meo, deleitei-me com um verdadeiro festival estético, tão estético quão bonita pode ser uma mulher em cada detalhe físico seu. E horrorizei-me com a armadilha que a beleza extrema pode constituir, não no sentido de ser à priori prejudicial ser-se bel@, muito menos no sentido de uma alusão demoníaca da beleza, tão clássica [a alusão] afinal, porque não é nada disso, nem neste caso as portas que a extraordinária beleza lhe abriu e o que lhe proporcionou foram o que a foi matando aos poucos, mas sim a ilusão de poder que ser bel@ dá a alguém, a essa pessoa e só a ela própria, uma tentação irresistível de cair na falácia de se achar sobrehuman@, impermeável a inseguraças e outras fragilidades, uma noção fantasiosa de domínio e influência muito perigosas para ela, mas também para quem lhe é emocionalmente próximo. Porque, se parece que toda a gente quer as pessoas belas, que toda a gente as solicita, alimentando-lhes o ego e a auto-estima, a realidade é que a grande maioria das pessoas apenas as quer possuir para alimentar o seu próprio ego, usá-las e deitá-las fora assim que aparece um melhor sucedâneo.
No fim, toda a gente se lembra dela, mas raros são os que vão sentir a sua falta e é este o epílogo de uma vida infeliz.
Pois então parece que há uns atrasados mentais na África do Sul que acham que a homossexualidade é uma doença que se cura através de um acto tão ignóbil e violento, tanto física quanto psicologicamente, como é uma violação.
Por isso, gente de bem que lê este blog (tenho a certeza que são tod@s) por favor assinem esta petição, ajudando assim a pressionar as autoridades locais no sentido de desencadearem diligências para acabar com estas práticas monstruosas.
Eu agradeço e as lésbicas sul-africanas ainda mais!
O nazi e a mulata: nitidamente enamorados, chamam a atenção por serem os dois muito bonitos, mas sobretudo por formarem um par historicamente inverosímil. É certo que esses tempos já não são, felizmente, mas os estereótipos fixam-se na memória como carraças.
Lá vão eles, na mesma carruagem que eu, todos os fins de tarde. Ele alto e magro, chocantemente mal-educado. Quando se senta - sempre antes dela - esparrama as pernas longas pelo espaço das pernas dos outros sem pudor, licença ou incómodo. Antes com visível desprezo no olhar, quase ameaçador. Ela fica de pé, a fazer-lhe festinhas na cabeça, à espera do próximo assento vago. Ele abandona-se a esse carinho e mergulha numa espécie de torpor de onde emerge de vez em quando para a vigiar, especialmente quando se apercebe que ela está a mexer no telemóvel. Aproveita e distribui um olhar assassino por quem está à volta.
Fisicamente ele é o Ralph Fiennes no seu mais belo, só que ainda mais belo. Os mesmos olhos terríveis e gélidos da Lista de Schindler. Iguais, juro, se os vissem, reconheciam-nos logo.
Ela é doce e quente e tem a tristeza (ou será cansaço?) estampada no olhar.
Quanto se poderá aferir da personalidade de alguém só de a observar?
A Lei da Paridade foi promulgada pelo Presidente da República. Depois do veto presidencial em 2006, a nova lei vai impor uma quota de 33,3% de mulheres a integrar nas listas de candidatos de cada partido.
Não é que é mesmo uma chatice que nos vai ser imposta e que é uma porcaria de moda importada desses estranjas da Europa? Gajos que, está visto, não percebem nada do que as mulheres gostam e almejam. Gajos que não são gajos a sério, a não ser quando lhes dá para beber, que aí batem-nos aos pontos. Assim, lá teremos nós de fingir ainda melhor que somos menos machistas e mais alcoólicos.
Como explicar a esses eunucos que elas gostam mesmo da porrada que levam, porque isso, como diria o outro, não é senão uma saudável demonstração de carinho dos seus homens, que os deixa aliás, mais incomodados a eles que a elas. Ou que matar-se uma de vez em quando, num arroubo de afecto e paixão, não é senão o sonho das mais românticas... Ou que ser desempregada de longa duração é porreiro, porque se tem mais tempo para o homem e filhos, só quem não é mulher é que não sabe a trabalheira que eles dão e, claro, porque há essa mina do subsídio de desemprego. Ou que servir um chefe burro, incompetente, prepotente e fazê-lo brilhar é o nosso destino histórico e almejada vocação?
Agora lá vêm os paneleiros com as quotas de 33,3%, caraças! Logo 1/3 das nossas mulheres! Onde é que se vai arranjar 19 ou 20 mil mulheres até 2009? Isso é mesmo não conhecer Portugal! Não há assim tantas mulheres solteiras, que as casadas já têm mais que fazer em casa a tratar da família depois de um dia de trabalho! Este é um país onde os homens se casam com mulheres, não é nenhuma porcaria de país em que as pessoas se casam à toa! Maricas!
Esta dor de cabeça de vir a ter mais mulheres no Parlamento é até capaz de potenciar consensos impensáveis entre partidos de direita e de esquerda! Bolas!
Segundo o Público, no Parlamento português, em 230 deputados, há 65 mulheres. Com as próximas eleições terão passar a ser 76. Neste momento há 52 deputadas socialistas num total de 121 deputados; no PSD há apenas seis deputadas em 75. O Bloco de Esquerda tem quatro deputadas num total de oito; o CDS tem uma deputada em 12, Os Verdes têm uma deputada em 2 eleitos e o PCP não tem uma única mulher desde que Odete Santos renunciou ao mandato de deputada e Luísa Mesquita foi expulsa do partido, ficando como independente.
E o problema parece colocar-se logo nas eleições autárquicas: dos 308 municípios existentes apenas 18 mulheres são Presidentes de Câmara e há apenas 36 mulheres a liderar Assembleias Municipais.
A propósito deste post, deste outro e ainda deste, do qual gostei particularmente, e de muitos outros publicados na blogosfera, achei importante falar a sério da sexualidade feminina, tentando desmistificar alguns dos mitos que sobre ela existem.
Em todas as sociedades há imaginários que são projecções sobre as coisas que as pessoas mais almejam ter ou ser, bem como as frustrações ou medos inerentes. A partir daí constroem-se mitos que nada têm a ver com a realidade. No caso da sexualidade feminina, o estereotipo da mulher ideal corresponde a uma mulher magra, bonita, de cabeleira farta, bem feita, com peito e pernas perfeitas, sedutora, cativante, que tem 20 orgasmos múltiplos numa noite só e que faz o seu parceiro sexual tê-los também. Além disso faz amor ou sexo todos os dias, a qualquer hora e em qualquer sítio ou posição.
Não correspondendo nada disto à realidade (bom, pode ser que haja alguma excepção!), as outras mulheres, quando se comparam com este modelo artificialmente criado, sentem-se obviamente diminuídas e “anormais”, esquecendo-se, como já aqui referi, que a “normalidade” não é mais do que uma estatística representada em curvas de Gauss. E, para não o serem, socialmente e na intimidade, recorrem a todo o tipo de subterfúgios: mentem, fazem sacrifícios insanos, remetem-se ao silêncio sobre si próprias, fingem, etc.
As disfunções sexuais femininas afectam o desejo sexual das mulheres e/ou alteram as respostas psicológicas e fisiológicas do corpo perante estímulos sexuais, causando sofrimento e insatisfação não só na própria mulher, como também no seu parceiro sexual. Há uma série de disfunções sexuais femininas que importa referir. São elas:
Transtornos do desejo sexual:
Transtornos da excitação sexual:
Transtornos do orgasmo:
Transtornos sexuais dolorosos:
Disfunção sexual devida a uma condição médica geral: presença de disfunção sexual clinicamente significativa, considerada exclusivamente decorrente de efeitos orgânicos.
Disfunção sexual induzida por substância: disfunção sexual clinicamente significativa que tem como resultado um acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal, plenamente explicada pelos efeitos fisiológicos directos de uma substância (drogas, medicamentos ou exposição a toxinas).
Disfunção sexual sem outra especificação: disfunções sexuais que não satisfazem os critérios para qualquer disfunção sexual específica.
Num estudo feito pela Sociedade Portuguesa de Andrologia em conjunto com os laboratórios farmacêuticos Pfizer e divulgado em 2006, pode ver-se que mais de metade das mulheres portuguesas (56%) tem algum tipo de disfunção sexual. Dessas, 19% apontavam mesmo problemas graves. Das quatro principais disfunções sexuais femininas identificadas nesse estudo, 35% têm a ver com falta de desejo sexual, 31,6% com dificuldade em atingir o orgasmo ou com a diminuição da excitação ou da lubrificação e 34% com dor ou desconforto durante a relação sexual.
Naquele que Nuno Monteiro Pereira, presidente da SPA, considera ser "o primeiro grande estudo sobre a prevalência de disfunções sexuais femininas", foram analisados dados referentes a 1250 homens e outras tantas mulheres, com idades entre os 18 e 75 anos, o que inclui as pré e as pós-menopáusicas, que se encontram numa fase da vida em que alterações hormonais levam inevitavelmente a algum tipo de disfunção, como a falta de lubrificação vaginal.
Apenas 44% das mulheres portuguesas inquiridas com mais de 18 anos referiram não sofrer de qualquer tipo de disfunção sexual. O Prof. Dr. Nuno Monteiro Pereira explica que “A mulher precisa de contextualizar e de muito mais ingredientes do que o homem. O desejo masculino está dependente de factores físicos e o da mulher depende de muitos mais factores”. "Os números parecem assustadores, uma epidemia de disfunções sexuais, mas a sexualidade feminina é mais complexa que a masculina" e que os valores têm de ser lidos "com cautela".
"As diferenças entre homens e mulheres sempre existiram, temos é de procurar maneiras de as atenuar, para que não se tornem disfunções", diz Monteiro Pereira.
"A sexualidade da mulher está sobretudo na cabeça. É 80% mental", considera a ginecologista Maria do Céu Santo, que fez parte da equipa coordenadora do estudo. É por isso que grande parte da solução passa pela educação sexual - física e psicológica. Isto é aprender a conhecer e a tratar o corpo e aprender a lidar com as fantasias sexuais. Combater a rotina e manter a arte da sedução no casal são os truques aconselhados por esta especialista.
Este estudo põe ainda a nu a diferença que existe entre a realidade da sexualidade feminina e aquilo que os homens pensam sobre ela. Exemplo típico: 32% das mulheres têm dificuldades no orgasmo mas os homens apenas detectam 24% - ou seja, há pelo menos 8% de orgasmos fingidos, de que os homens nem desconfiam. Outro exemplo: na opinião dos homens a prevalência da dor ou desconforto durante a relação sexual é de 23% (quando na verdade é de 34%). O que prova que, antes de mais, estamos perante um problema de comunicação no casal. Isto apesar de 59% das mulheres conversarem sobre esta questão com o seu parceiro e só 55% procurarem um profissional de saúde. Números que podem dar que pensar, dado a maioria dos problemas serem patológicos - físicos ou não -, comentou o psiquiatra Freitas Gomes. "A educação a esse nível ainda é muito restrita em Portugal e o assunto continua a ser tabu em muitos extractos sociais e culturais".
E o que fazem as mulheres para minorar estes problemas? 55% das mulheres consultam um profissional de saúde mas 39% afirmam não fazer nada. O tabu sobre a sexualidade feminina permanece. Quando se lhes pergunta porque é que não consultam um médico, 59% das mulheres dizem acreditar que o problema "vai melhorar por si" e 58% não o consideram relevante para o seu bem estar.
"As mulheres ainda atribuem uma certa normalidade a um mal-estar que não é normal, é patológico", acredita o psiquiatra, em cujo consultório já ouviu muitos desabafos sobre sexualidades falhadas. Mais de mulheres do que de homens, garante. Fugir a falar do assunto, diz Freitas Gomes, é resultado da educação da nossa sociedade. O treino "deveria começar na escola". Somam-se "medo, infelicidade" e uma boa dose de formatação mediática das mentalidades "A informação que passa da relação humana é má, vive da exploração da mulher".
A informação é, de resto, uma das maiores causas a que este especialista liga a disfunção sexual. Antes de mais, quando toca a perceber que a sexualidade para a mulher é diferente daquilo que é para o homem, contrapondo o conceito feminino de afectividade ao masculino de atracção pelo visual. "Fala-se erradamente como se fôssemos iguais. É preciso ensinar a diferença". Acoplada à falta de informação - até para perceber que se está perante uma patologia - surge justamente, segundo o psiquiatra, a falha na comunicação no casal. Quanto às mulheres que se dizem bem como estão, "é fugir à realidade", afirma Freitas Gomes.
Dito tudo isto, penso que nós mulheres, sobretudo as que são homossexuais ou bissexuais, temos obrigação moral e ética de não encarar “o estar na cama” da mesma forma que a encaram certos homens e, pelos vistos, certas mulheres também. Como muito bem comentou a Duca neste post, “Ora, uma das frases da Ela é "E acredita que esta opinião não é só minha…" referindo-se à qualidade, como amante, da mulher com quem tinha estado. Possivelmente, até já teria uma opinião formada antes do encontro sexual. Ora, se em vez de estar a observar, ao detalhe, a performance da outra, com a qual estava demasiado preocupada, porque razão Ela não fez algo para ajudar a outra a dar-lhe prazer? É que a outra, bem ou mal, esforçou-se. Ela, manteve-se na expectativa a observar com um sentido crítico, nada de acordo com o momento, onde a outra errava e sem a ajudar. Resumindo, quem não deve ser grande coisa sexualmente é Ela que se esqueceu que, de facto, it takes two to tango".
Fontes:
www.abcdasaude.com.br; www.cscarnaxide.min-saude.pt; www.diariodigital.sapo.pt; www.dn.sapo.pt; www.hcnet.usp.br; www.ibrasexo.com.br; www.jnsapo.pt; www.destak.pt; www.medicosdeportugal.iol.pt; www.terapiadosexo.com.br; www.ultimahora.publico.clix.pt.
Em conversa com a Garamond, esta desafia:
"Oh Cosmo, da próxima vez que formos ao karaoke tens de vir cantar comigo! E a Viz também. São as únicas em que aposto para fazermos um show."
"Oh Garamond, nem penses! A minha família, que me adora, NÃO me deixa cantar!!!! Eu desafino que é um caso sério!!!"
"Mauuu Cosmo! Quer dizer, só eu é que vou pó enxovalho, não? Danças, fazes o que quiseres, mas vais lá cantar."
"G, eu faço play back! Pode ser play back?"
"Não Cosmo! Escolhes uma música e ensaias. Tens pelo menos que fazer coro e dar à anquinha!"
"G, e posso marinhar por um varão acima? Empurras-me?"
"Empurro, mas quando desceres desces sozinha."
"Mas olha que assim posso fazer feridas entre as pernas com a fricção..."
"Não, a Viz segura-te, aproveitamos os metros dela."
"Ah pois, nós ao pé dela vamos parecer anãzinhas de circo, G !!!!!"
"É o galheteiro Cosmo. Fufas anãs, mas adeptas do fufalizar. Ela é grande, mas submissa. Não te rales, mulheri!"
"Ai é? A Viz?"
"Oh pá Cosmo, ela é a gigante submissa. Pensa nisso! Acho que até gostava de umas chibatadas nas nádegas."
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