Inicia-se uma nova fase na vida das autoras deste blog. A Cosmopolita está agora em Moçambique, onde irá permanecer até ao fim de Maio. Depois de um ano e meio profissionalmente difícil, vai-se restaurando a estabilidade na nossa família, muito à custa deste sacrifício dela, de mais uma vez se expatriar.
Eu, por enquanto e até me habituar, na medida do possível, à ausência dela, sinto-me frágil.
Muito obrigada, companheira! Sugiro que, em vez de chorarmos, nos alegremos mutuamente na companhia de uma boa garrafa de vinho, pensando antes em como é bom ter os nossos "ausentes", mesmo que temporariamente longe.
O que faltava era o prazer e saber apreciar as coisas boas da vida. Prazer (vivido em plena consciência) em vez de anestesia (dormente, apologética) para aliviar o sofrimento, sempre me pareceu uma boa fórmula. ;) Ou seja: nunca me passou pela cabeça beber até desmaiar, mas que ideia tão radical! O tempo há-de passar, depressa ou devagar, o que importa é que (se) passe bem e para isso conto com (vocês) os amigos! Beijos!
Então conto três, com a Vanessa aí em cima. Está visto que a crise e/ou a deslocalização (vulgo fuga) dos quadros qualiificados do nosso país anda a afectar grandemente o amor...
Pois... a cosmopolita está bem melhor que nós :) Quem me dera... muito sol e calor... Mas vai correr tudo bem com certeza, e o tempo vai passar rápido rápido citadina. Depois vai ser só matar saudades ;) Beijo e boa semana
AMiga Ai! Como sei sobre esta fragilidade. E de fato, muitas noites jogamos nossos despojos físicos na cama e ficamos quase inanimadas. Solidariedade por este momento, querida amiga.
É isso que me reconforta, saber que gostas de estar aí, que estás bem e que não passas pelos suplícios de Angola. Quanto ao resto... É temporário, e é nisso que temos que pensar. Beijo e muitas saudades.
Engraçado encontrar alguém que esteja a viver o mesmo que eu... só que eu sou uma “Cosmopolita”... embora com algumas diferenças: não estou tão perto de Portugal e nem tenho a sorte de ter uma “Citadina” que minimizasse o sofrimento de uma expatriada. Não é que não fosse díficil para ambas mas para a expatriada é sempre mais complicado porque fica longe da pessoa que ama, dos amigos e da família. Ah! Só mais uma “pequena” diferença: se calhar a “Citadina” ama o suficiente a “Cosmopolita” e isso faz toda a diferença! Portanto, quando se ama “Não há longe nem distância” já dizia o Fernão Capelo Gaivota. É o que me parece apropriado para vocês :)
Bom dia Sofia! Antes de mais, muito obrigada pelo seu simpático e interessante comentário, que me leva de imediato a perguntar: se não está "tão perto" de Portugal como a Cosmo (que está em Moçambique), isso significa que está... na lua?! Devo avisar que se é o caso de estar em terras australianas (bem longe, de facto) tenho inveja! Bem sei que estar longe dos amigos e da família é perturbador, mas tenho a fantasia de que a Austrália é o melhor país do mundo para se viver! Mas não me quero pôr a adivinhar, se calhar está a ler-me de olhos em bico e isso já não deve ter tanta graça... Enfim, amor não nos falta, Afrodite seja louvada, mas por isso mesmo permito-me contestar o Capelo, que era decerto um optimista incurável... Há longe e há distância, como depreendo que a Sofia saiba por si própria, distância essa que se tenta encurtar todos os dias à custa de artifícios vários (entre os quais, concedo, o recurso a românticas tiradas literárias que fazem por nos iludir e nós deixamos que assim seja... Espero ter o prazer de voltar a lê-la por aqui -ou em outro lugar qualquer - e de desvendar esse longínquo poiso onde se encontra.
Desculpe mas tive soltar uma gargalhada com o seu comentário! Não me diga que sou alvo da sua inveja?! :) Não é que Moçambique seja perto mas pelo menos “soa” mais perto do que o outro lado do mundo... Também lhe devo dizer que não estou propriamente na Austrália embora esteja muito muito perto, cerca de 1.15h de avião, parece-lhe bem?! Concordo em pleno quando diz que a Austrália deve ser melhor sítio para se viver, até lhe digo mais, deve ser também o “best place to work”... bom, eu não conheço toda a Austrália nem nada que se pareça mas Sydney parece-me um bom exemplo! É verdade que a distância não pode ser ignorada mas não acha a Citadina que nós às vezes colocamono-nos mais distantes do que aquilo que efectivamente estamos? Sabe que, desde que aqui estou, aprendi que a distância é uma coisa relativa.... Bom mas isto daria uma grande tertúlia e eu não quero ocupar o seu blog. De resto, deixe-me dizer-lhe que há algum tempo que o venho a ler... embora nunca tenha feito nenhum comentário mas porque não tenho esse hábito (prefiro ficar “incógnita”), porque coisas interessantes tem ele e está muito bem escrito, o que não é fácil encontrar hoje em dia... Ler-me-á por aqui com certeza, não pode é parar de escrever ;)
Sofia, Sempre são onze horas de vôo daqui a Maputo, enfim, para efeitos práticos é quase tão longe como "o outro lado do mundo"... Ambos de difícil acesso. Quanto ao seu paradeiro, continuo dividida entre dois continentes, será a Ásia ou a Oceania? Estou à deriva, aqui... Mas posso continuar, porque o que me apraz realmente é que aprecie o nosso blog - muito obrigada! - pelo que ponha e disponha sempre que quiser!
E porque pensa isso Cosmo? Pode não estar completamente errada mas também não está completamente certa. Digamos que sou uma saltimbanca ;)
Já agora Citadina (ainda não tinha visto o seu comentário), só uma das viagens (a de longo-curso) demora cerca de 13h e só até uma cidade europeia... depois ainda tenho que chegar a Lisboa... Acho que Moçambique é já ali ao lado ;)
Ahahahah, esqueçam este último comentário, por favor. Quer-me parecer que estou completamente trocada. Ainda não parei de trabalhar... não é desculpa, mas ajuda um bocadinho!
Sofia, Quer que eu adivinhe, não é? Então aqui vai: Macau. Ou Hong-Kong. Aahhh! Apanhei-a, não foi? Pois para isso é que o Sitemeter serve eheheh! Que a vida lhe seja grata por aí, é o que eu lhe desejo.