O José Mário Silva escreveu um poema sobre mim (ele não sabe, mas ele não tem de saber tudo) e isso não pode passar em branco neste blog (na verdade, há um ano ou dois que ando melhorzinha mas suspeito, a avaliar pelas últimas noites, que o problema está de volta).
insones
Fumam à janela, o vento frio
desfaz o fumo, os dedos tremem.
Não sabem uns dos outros,
espalhados pela cidade, mas
procuram as luzes ainda acesas
noutras casas. Noite dentro,
o silêncio dos que dormem
é uma afronta, desleixo pueril
de quem consegue ignorar
as facadas do tempo, a areia
entre os dedos, o sobressalto.
José Mário Silva, in luz indecisa, Oceanos, 2009, em breve numa livraria perto de si.
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