2 de Maio de 2009, 6:15h, vôo TP261
Aterrámos em Maputo. O sol nasce vermelho, um vermelho africano, levantando-se do Índico. Durante o táxi há silêncio na cabine, um silêncio matinal. Não há um cinto que se desaperte, uma voz que se levante. Apenas um estupor generalizado resultante de dez longas horas nocturnas de desconforto e cansaço.
Finalmente o avião imobiliza-se, os motores adormecem e aí sim, instala-se a azáfama dentro e à volta dele.
Olho a placa ansiosa, a terra firme do outro lado, o chão do oposto hemisfério, onde me aguarda a mulher da minha vida, provavelmente observando algures de um ponto escondido o enorme A340 acabado de chegar. Quero sair daqui.
Acoplam-se as escadas, abrem-se as portas.
Vou descer.
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