Quinta-feira, 4 de Junho de 2009
De
Duca a 4 de Junho de 2009
E, entretanto, tantos outros inadmissiveis aconteceram e vão acontecendo. É caso para perguntar, até quando?
E antes deste aconteceram igualmente. Também é isso o bicho homem, infelizmente .
Países com regimes totalitários.
Países onde os termos democracia e liberdade são apenas palavras.
Hoje, em Tiananmen, nada de novo.
A não ser que já passaram 20 anos.
Países com regimes totalitários e não só, convém não esquecer. Os EUA, por exemplo, fartaram-se de patrocinar, organizar e participar em chacinas.
Há países que, mesmo não sendo totalitários, também são muito hipócritas no uso das palavras "liberdade" e "democracia".
Em relação à China, além do inaceitável desrespeito pelos direitos humanos, é ainda um país de duas caras, uma mistura de capitalismo selvagem com ditadura do proletariado, enfim, um non-sense total.
De
DD a 5 de Junho de 2009
A Ilda Figueiredo não conseguiu explicar a razão porque os postos de trabalho dos portugueses são "chacinados" pelos trabalhadores quase escravos da China a 50 cêntimos do dólar à hora.
Mesmo um bom engenheiro informático custa na China (e na índia) cerca de 500 a 700 dólares por mês. Por isso, o pequeno Portugal nunca poderá concorrer contra esses dois gigantes que têm mais de 2,4 mil milhões de habitantes.
A única forma de proteger o trabalho português é com proteccionismo europeu. Direitos aduaneiros de 100 a 300% sobre as manufacturas chinesas. Mesmo assim, seria apenas uma certa protecção pois já vi T-Shirts chineses a 80 cêntimos e na C&A há polos a 3,25 euros e camisas a 5 e 7 euros. Tudo "made in China".
A maior exploração do trabalho que alguma vez houve na História da Humanidade é a que se verifica na China que alimenta o seu e quase todo o capitalismo mundial, dirigida pelo maior partido comunista do mundo.
Nem a Ilda nem o Jerónimo conseguem explicar a contradição entre esse comunismo e o capitalismo.
O Silas Cerqueira disse-me um dia que era por causa da indispensável acumulação de meios de produção e que depois será tudo socializado na China. Que bom que seria. O governo chinês nacionalizar todas as empresas multinacionais que têm lá fábricas. Aquilo acabava e nós podiamos montar em Portugal uma boa indústria de computadores, bicicletas eléctricas, etc., etc.
Volto a dizer o que disse acima: "Em relação à China, além do inaceitável desrespeito pelos direitos humanos, é ainda um país de duas caras, uma mistura de capitalismo selvagem com ditadura do proletariado, enfim, um non-sense total."
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