O livro que me custou mais ler na vida, cada um com o seu, foi A Costa dos Murmúrios. Tentei duas vezes, larguei de ambas a dois terços do fim. Tentei uma terceira e teimosamente consegui. Alguém me podia ter dito que o livro só ganha interesse nas últimas cinquenta páginas, que é quando se clarificam todas as paranóicas tramas, que este era um daqueles livros-puzzle com imagens esborratadas e ausência de fios condutores. Pelo menos assim saberia que havia um prémio no fim, uma compensação pela perseverança.
Influenciada pela demência da narrativa e num acto que considero abjecto em teoria, mas que me deu muito alívio na prática, fui-o destruindo à medida que o lia, arrancando página após página à cola da lombada para me vingar do suplício. Quando o acabei, olhei para o destroço e pensei "Foda-se. Agora a quem é que eu vou cravar um novo?".
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