Domingo, 13 de Junho de 2010

Marchas populares de Lisboa

 

Dada a crise, o frio, a preguiça e sobretudo a ausência da Citadina, assisto, enroscada no sofá e perdida de riso, às marchas populares de Lisboa. O cameraman da RTP parace tão fascinado quanto eu por determinados figurantes. A minha auto-estima sobe em flecha ao comparar-me com alguns deles, e a forma empenhada como se abanicam até quase se desmancharem e a cantoria desafinada gritada a plenos pulmões faz-me descer lágrimas de riso pela cara abaixo. Bolas, como somos um povo feio!

 

De parabéns, no entanto, estão todos os que contribuem para que esta festa aconteça todos os anos: os figurantes dos diversos bairros, os coreógrafos, as associações organizadoras, a Câmara de Lisboa, a RTP,  o Malato, etc., enfim, todos os que nela participam de alguma maneira. É uma das tradições que trará, seguramente, mais turistas a Lisboa, que sempre alegra os portugueses e que está cada vez mais bem organizada.

 

Buraco tapado por Cosmopolita às 00:37
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9 comentários:
De Observador a 13 de Junho de 2010
Marchas Populares, assunto que nada me diz.
Nada de nada.
Considero, apenas (sim é uma crítica) que em tempo da dita crise se gastem "rios de dinheiro" com iniciativas como esta.
Porque toda esta movimentação sai cara.

Oportunamente (noite de 23) vou tentar assistir, ao vivo, às marchas cá do meu burgo.
Aqui, o efeito vai ser ainda mais negativo.
Porque nada de jeito se faz.

Uma dúzia de marchantes cuja maioria nem ensaia, desfilando desafinadamente. Tanto que até dói.

Mas há gostos para tudo.
De Cosmopolita a 14 de Junho de 2010
Observador, não me diga que não gosta de uma marchinha animada?

Há tanto dinheiro que se gasta criminosamente por aí, que este que vem das colectividades e que tem fins apartidários deveria ser bem visto.

Já imaginou as horas de ensaio, o convívio alargado, as preocupações e alegrias colectivas, a entre-ajuda, os namoros, etc, entre pessoas de diferentes quadrantes só para manter vivas as nossas tradições culturais? Eu acho que até é terapêutico, senhor!

Dia 23, esqueça a crise, coma uma sardinhada fresquinha, acompanhe com uns copos valentes de tindo, pegue na mão de uma moçoila e, berrando desafinado que nem um desalmado, dê uns passinhos de dança que vai ver que a sua disposição melhora! ;)
De Observador a 14 de Junho de 2010
Não, de todo.
E a esmagadora maioria do dinheiro que vem das colectividades são consequência dos subsídios que as Câmaras e as Juntas de Freguesia lhes dão.
Mas isso é irrelevante. O povão tem que se divertir, não é?
Não censuro (era melhor que o fizesse) quem gosta.
Mas nem os namoros (esses sim, adoro) e as alegrias colectivas (fazem-me confusão) me puxam para as marchas.
Até porque tenho outras alternativas.
Dia 23, sem me intrometer na confusão, cá estarão as moçoilas e uma ou duas imperiais.

Divirta-se, "Cosmo".
;)
De Cosmopolita a 14 de Junho de 2010
Claro que tem, já que a vida do povão é um fado corrido e que os tais dinheiros de que fala vêm dos impostos que ele próprio paga.

Quanto a uma ou duas imperiais no dia 23, por quem é Observador, beba mas é uma garrafinha de vinho à minha saúde, partilhada, se possível, com as tais moçoilas!

E divirta-se senhor que eu farei o mesmo! E garanto-lhe que se estivessemos juntos o obrigava a dançar comogo...
De Cosmopolita a 14 de Junho de 2010
Perdão, onde é que eu tenho a cabeça? Nos pés a bailar seguramente! E olhe que eu danço bem, pelo menos é oq ue se diz. :))

E garanto-lhe que se estivessemos juntos o obrigava a dançar comigo...

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