Leio regularmente o blogue do Eduardo. Não só porque sou amiga dele há muitos anos, mas também porque, independentemente da divergência de opiniões que possa haver por vezes entre nós, o acho interessante, factual, equilibrado e muito agradável. Eu, que sou viciada em transportes públicos, por razões económicas, sociais, de logística, de saúde, de ordem ambiental e outras, achei as questões que coloca neste seu post fundamentais.
Qual será o futuro das grandes urbes quando uma boa parte da população decidir, e tiver meios para isso, preterir os transportes públicos e optar por automóvel próprio? Qual será o impacto a nível ambiental através da emissão de CO2 e outros gases, a nível da possibilidade, eficácia e rapidez de circulação de pessoas e bens, de reflexo na saúde pública por aumento da poluição e dos níveis de stress e agressividade das pessoas, na economia a nível do consumo de combustíveis e necessidade de permanente construção de estradas, pontes, parques de estacionamento, silos de automóveis, etc.?
Há muito que acho que os países, os governos, as autarquias, as polícias e todas as entidades relacionadas com o trânsito, a nível mundial, se deveriam reunir e encontrar soluções comuns e eficazes para a solução desta "dor de cabeça", como dizem num certo país africano, onde eu, a pé, fazia em 15 minutos o mesmo percurso que um automóvel levava 50 minutos a fazer.
Ganhávamos todos em todo o mundo. É só olhar à nossa volta e fazer as contas.
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