Se há coisa que me chateia é apanhar-me em contradições. Não há dúvida de que, como se diz aqui, as pessoas (não sou excepção a essa regra) não resistem a ser virtuosas e moralistas, pelo menos nas aparências, o que é de uma grande hipocrisia.
Tal como disse neste post, quantos casos de casais "heterossexuais" conhecidos são, na realidade, uma máscara para relações homossexuais? (...) Quantos casos de relações homossexuais de anos são "aceites" pelas famílias, simplesmente porque não se fala disso e todos fazem de conta que as pessoas envolvidas são apenas amigas de longa data sem direitos adquiridos, sem nada? O virtuosismo e os preconceitos são os maiores defensores da sociedade dita “normal” (e hipócrita).
Percebi, embora tarde, infelizmente, que o conceito “normal” não é mais, na esmagadora maioria dos casos, do que um conceito matemático aplicado a um universo, neste caso concreto a uma sociedade, em que nem sequer se conhecem todas as variáveis. Tem a ver não com “anormalidade”, mas sim com uma menor frequência de determinado acontecimento representado em curvas de Gauss.
Fico sempre a pensar nas questões que me põem. A minha resposta a um comentário do -pirata-vermelho- sobre este post, foi de um enorme virtuosismo. Palmas para tão bem moralmente educada senhora! Senão vejamos:
1 - No outro dia uma amiga dizia-me que nunca tinha sido fiel, do ponto de vista sexual, em nenhuma das relações que tinha tido ao longo da vida.
2 - Em conversa com outra amiga, contava-me ela que foi uma vez a uma casa com uma ex-namorada onde se praticavam todo o tipo de actividades sexuais.
Fiquei surpreendida e foi isso que me fez pôr em causa a resposta que dei ao comentário do post sobre infidelidade. O que é de facto a infidelidade? Será que se pode dizer que um casal de swingers é infiel? Será a infidelidade mental e afectiva, ou puramente sexual? O que é a “normalidade” para um casal? Por que se casam as pessoas heterossexuais? Por que razão lutam os homossexuais para se casarem? Será que os casais não se questionam, não falam dos seus desejos e fantasias e não os exploram, apenas porque devido a toda uma sociedade profundamente moralista e reaccionária, as pessoas devem seguir este conselho para não se sentirem “anormais”, nem “culpadas”, nem indecentes?
Coloco-me essa e muitas outras questões quando leio os imprescindíveis posts (1) e (2) do Random Precision e do Arrastão (3) relativamente a questões sobre a “normalidade” da homossexualidade e do direito dos homossexuais (e outros "-sexuais") a poderem constituir família.
Enquanto todos e cada um de nós não se interrogar sobre os seus preconceitos e não se defrontar abertamente com as suas próprias contradições, nenhum contributo sério poderemos dar a causas às quais, aparentemente oferecemos o nosso apoio. Em vez disso, estaremos apenas a alinhar com a maioria “(a)normal” da sociedade.
Este animal, depois de agredir uma menor equatoriana no metro de Barcelona, vem agora dizer que estava bêbedo e que não sabia o que fazia, coitadinho. Não faz mal, Deus com certeza vai perdoá-lo, que é o que consta que faz aos "pobres de espírito", não é?...
Mário Machado, esse assassino condenado, escreveu uma carta a Marcelo Rebelo de Sousa, que este escolheu referir nas notas finais das suas escolhas domingueiras. A carta de Machado também procurava "desfazer" ou "disfarçar" ou "aligeirar" - como queiram - uma ameaça que terá dirigido a alguém... Pena que nem o texto nem o vídeo nem o áudio estejam (ainda?) disponíveis no site da RTP, porque a referência de Marcelo no programa de Domingo passado foi tão "casual" que eu sinceramente não consegui "apanhar" o nome de quem Machado ameaçou. Mas ficou-me a nota mental da escolha de Marcelo. Que esse Deus "misericordioso e justo" o acompanhe a ele também, é o que lhe desejo, mais às suas escolhas!
Tudo mudou. Mudaram as sociedades, mudaram as famílias, mudaram as relações laborais, mudaram os factores de produção. Mudou o mundo, globalizou-se. O neoliberalismo tomou conta das sociedades. Os deputados de parlamentos "democráticos" representam cada vez menos os interesses dos seus eleitorados e cada vez mais os dos lobbies económicos nacionais e internacionais.
Não há tempo, não há dinheiro ou este não é suficiente para se sair do limiar de pobreza, não há empregos, não há independência económica que permita ter o próprio espaço físico e psicológico, aumentam as depressões, os suicídios, o consumo de droga, a violência de toda a espécie. Surgem os "nouveaux pauvres". A notável escritora Viviane Forrester , em dois livros "L’ Horreur Économique" e "La Dictature du Profit", aborda de uma maneira brilhante os problemas que afectam as economias e as sociedades de hoje e os seus cidadãos.
"Depois da exploração, a exclusão. E depois? A eliminação?". Pior do que ser explorado, diz a autora, é não o ser de todo! "Os nossos conceitos do trabalho, e consequentemente do desemprego, tornaram-se ilusórios". "Os que governam tentam remendar atamancadamente a era industrial, quando a economia já entrou na era virtual". No segundo livro, Viviane Forrester analisa a "mundialização" e a forma como ela mascara a influência crescente dum novo tipo de regime político, ultraliberal, que não tenta tomar o poder, mas sim controlar os que o detêm. Que cria e mantém o desemprego. Que está disposto a sacrificar todos os investimentos que não tenham uma rentabilidade imediata, principalmente os que têm a ver com a saúde e a educação.
Ao denunciar a cultura da rentabilidade e a tirania do lucro, Viviane Forrester demonstra como a ideologia liberal tem como objectivo único subordinar todas as decisões políticas aos interesses da economia. Apelando à renovação do debate democrático, esta escritora revela a dimensão do desastre humano induzido pela demissão das elites e pela apatia dos cidadãos. Como diria Paul Kein, a propósito do primeiro livro, a questão que se põe é a de saber se Viviane Forrester depois de ter sido ouvida será escutada!
Quando a gerência da pequena empresa - PME, como parece que é o termo técnico - sufocou entre as dívidas a fornecedores e os créditos a haver de clientes, ninguém se preocupou em ir avaliar o nível de produtividade dos empregados. Eram todos muito bons. O facto é que não havia fundos para pagar os salários em atraso nem os vindouros. Portanto no mundo real isso da produtividade não era garante de nada, só nos tratados de economia é que queriam fazer acreditar que sim. Em vez disso, foi-lhes rogado que tentassem compreender que se a Justiça não alcança a bolsa dos clientes devedores, o banco não se sente suficientemente garantido para financiar a gestão corrente. E que aquele dedicado patrão não era mais que um peão afastado do tabuleiro por todas as peças mais versáteis e poderosas. Parece que se chama a isso selecção natural na economia. A lei das empresas mais fortes e imunes ao vírus da legalidade.
Ficção desirmanada - uma história colegial
Prometeu que se conteria só para acalmar a outra, que decerto lhe partiria as trombas se aquele queixume não terminasse num ápice.
Tinha medo real, porque já na passada quarta-feira a outra lhe tinha aparecido desabrida, no rescaldo do que descreveu como a única alusão ofensiva às suas vestes que poderia ter originado a utilização abusiva de um martelo pneumático na destruição do sustentáculo de um andaime onde se deleitava o estafermo que proferira tais grosserias, pelo menos até ao momento em que teve de gritar de horror, antecipando o sofrimento que aquela queda de dez metros lhe iria causar à conta dos dentes estilhaçados no asfalto. Que Deus a perdoasse e o preto que se lixasse.
Conteve-se, não fosse hoje a vez dela e a probabilidade considerável de a polícia nunca chegar. Fez os deveres de Matemática e nem disse que não gostava. Depois foi para a sua cela, despiu o hábito coçado, ficando em cuecas e camisola interior. Contemplou as cicatrizes das pernas e ajoelhou-se para rezar sem convicção.
No meio de tanto glamour quase deixava passar um dos momentos mais altos do meu Sábado.
Caetano no Coliseu de Lisboa, no seu melhor - atenção, eu não disse no seu mais clássico - explicando que, segundo o seu amigo Jorge Mautner, dizer "odeio você" é a forma mais profunda de se dizer "eu amo você".
Especialmente apropriado na sequência do post anterior e da complexidade das palavras, do discurso e da mensagem.
Odeio Composição: Caetano Veloso
veio um golfinho do meio do mar roxo veio sorrindo pra mim hoje o sol veio vermelho como um rosto vênus, diamante, jasmim veio enfim o e-mail de alguém
veio a maior cornucópia de mulheres todas mucosas pra mim o mar se abriu pelo meio dos prazeres dunas de ouro e marfim foi assim, é assim, mas assim é demais também
odeio você, odeio você, odeio você odeio
veio um garoto do arraial do cabo belo como um serafim forte e feliz feito um deus, feito um diabo veio dizendo que sim só eu, velho, sou feio e ninguém
veio e não veio quem eu desejaria se dependesse de mim são paulo em cheio nas luzes da bahia tudo de bom e ruim era o fim, é o fim, mas o fim é demais também
Não quero deixar de compartilhar hoje convosco dois poemas lindíssimos de Eugénio de Andrade sobre as palavras.
As palavras que te envio são interditas
As palavras que te envio são interditas até, meu amor, pelo halo das searas; se alguma regressasse, nem já reconhecia o teu nome nas suas curvas claras.
Dói-me esta água, este ar que se respira, dói-me esta solidão de pedra escura, estas mãos nocturnas onde aperto os meus dias quebrados na cintura.
E a noite cresce apaixonadamente. Nas suas margens nuas, desoladas, cada homem tem apenas para dar um horizonte de cidades bombardeadas.
As palavras
São como um cristal, as palavras. Algumas, um punhal, um incêndio. Outras, orvalho apenas. Secretas vêm, cheias de memória. Inseguras navegam: barcos ou beijos, as águas estremecem. Desamparadas, inocentes, leves. Tecidas são de luz e são a noite. E mesmo pálidas verdes paraísos lembram ainda. Quem as escuta? Quem as recolhe, assim, cruéis, desfeitas, nas suas conchas puras?
Em conversa com uma amiga, surgiu a seguinte questão, que é aliás recorrente nos dias de hoje: Será o ser humano infiel por natureza?
Será a fidelidade uma construção criada pelas sociedades para garantir que a propriedade privada passe de membros de uma mesma família para outros dessa mesma família? Ou terá sido imposta por razões religiosas? "Não cobiçarás a mulher do outro"?
Ou terá antes a ver com o desejo de posse e sentido de propriedade? De controlo do outro? O medo da solidão? A insegurança?
Será que estamos a contrariar um impulso perfeitamente natural através de mecanismos de culpabilização e falsos critérios éticos e morais?
Marketing é marketing, o que interessa é vender, portanto, em nome do respeito pelas convicções religiosas, disfarça-se a gaja um bocadinho e já está! Pois.
Faz barulho, sim. A noite foi péssima, o frio instalou-se ao nível dos ombros e para trás, na nuca, e ainda exactamente abaixo, no topo das costas, ao centro. E aquele zum. Zuum. Zum. Os pensamentos transformam-se em desvarios paranóicos no nanosegundo inicial, e o primeiro era uma pergunta: como é que assim, sem muito esforço, a brincar a brincar, eu consegui transformar este blog numa valentíssima cagada? Resposta: amanhã emendo(-me). Não volto a escrever sobre cocó. O segundo tinha a ver com tudo o que eu não fiz e devia ter feito durante o dia (semana? Mês?) de trabalho. Resposta: amanhã faço, mas porra, não pode mesmo passar de amanhã, porque a minha desmotivação começa a ser gritante, facilmente confundível com desleixo, negligência ou até incompetência, e não pode ser, porra, eu nunca fui assim, e só me faltava agora também perder o emprego! Não que alguém se tenha queixado, mas... Mesmo assim. Não gosto nada de mim na minha média eficiência. O terceiro, que também foi o quinto, o sétimo e o décimo versou inevitavelmente sobre a generalizada obsessão pela coerência. Ninguém entenderá que a falta de coerência persistente se torna, por definição, coerente?! Que não interessa se foi a galinha que pôs o ovo ou nasceu dele? (porque as duas alternativas são legitimamente defensáveis). Não houve resposta para este. Finalmente, antes de a nublosa se apoderar por completo do meu raciocínio lógico, ocoreu-me que tudo isto era facilmente solucionado, como mais ou menos dor, mas solucionado, se não houvesse essa linha imaginária a limitar-me, restrição orçamental de seu nome. Não me perguntem o que faria eu com tanto grau de liberdade.
Pois hoje lá temos festança, com caravanas de políticos, discursos entusiasmados, e quem sabe até um quóqueteile, para comemorar a inauguração do último troço do Eixo Norte-Sul, que vai - finalmente - ligar a Ponte 25 de Abril à CRIL.
Pena que seja para aí com 10 anos de atraso, pena que se tenha desistido do projecto que previa este troço em túnel e principalmente, pena que ninguém se tenha lembrado de articular convenientemente esta mega auto-estrada urbana, de três vias para cada lado, com as envolventes, construindo acessos de jeito e com pés e cabeça, que valorizassem ao menos as acessibilidades aos bairros residenciais circundantes. Ou se calhar sou eu que sou picuinhas e mal agradecida, não sei. Mas acho que não.
O Ministro diz que isto vai beneficiar imensas pessoas e tirar diariamente mais de cem mil veículos da Segunda Circular. Já quem lá vive, está a rezar - força de expressão, que eu nem sei fazer isso - para que tal pesadelo não se concretize.
No meu caso particular, prevejo como benesses óbvias um aumento exponencial das vendas de tampões para os ouvidos na farmácia do bairro e das vendas de tinta branca para disfarçar o castanho acinzentado característico da poluição.
Muito obrigada.
Após um fim de semana não tão longo assim, mas que no entanto deu para apanhar duas bebedeiras moderadas, reviver a excitação de andar de mota com o bónus de (quase) pôr em prática o "vou só comprar tabaco ali à esquina" e nunca mais voltar, pelo menos até ao rebate de consciência que me/nos fez regressar - e a fome e o frio, pronto - , após ainda descobrir aos 35 como uma consola de jogos pode ser divertida (e deslocar ombros), ver o Benfica ganhar à rasca mas quand même, o Prof. Marcelo enterrar-se mais um bocadinho na sua arrogância autista - que eu nunca o vejo por princípio, já me bastou na faculdade, mas ontem achei que valia a pena por causa do episódio Duarte Lima – e o regresso dos Gatos com quatro meios-sorrisos e duas quase-gargalhadas, depois ainda de ver pela décima sexta vez as segunda, terceira e quarta partes do Pretty Woman, ter feito a primeira tentativa de adormecer, com ajuda química e tudo, sem sucesso passadas duas horas, quando finalmente declarei derrota e fui para a sala dar voltas antes no sofá e excitar a gata com brincadeiras semi-violentas – para não ser só eu a não conseguir dormir, you know, misery loves company and all that – e finalmente acalmar com um filme francês que terminou às 4:40h da manhã e me deixou lavada em lágrimas, mas que felizmente também me deixou exausta e em condições de dormir três horinhas que fossem, aqui estou eu, de volta ao meu gabinete de trabalho, still not liking Mondays, incapaz de me concentrar e incapaz de me preocupar com o meu nível de produtividade nulo, – I mean , if no one else cares – mas deveras preocupada por me estar a apetecer ir almoçar ao Mc Donald’s e desejando que a tarde não se arraste eternamente para eu poder ir para casa... ter outra insónia, mas desta vez, na cama. Business as usual.
Vale a pena ler a biografia desta líder da Liga Nacional para a Democracia que, apesar de ter vencido as últimas eleições legislativas realizadas em 1990, não só nunca pode assumir o poder, pelo facto de os resultados destas não terem sido aceites pela junta militar no poder (juntas militares têm governado ininterruptamente desde 1962), como tem estado em prisão domiciliária durante a maior parte dos últimos 17 anos. Foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Paz em 1991.
Assunto de merda por assunto de merda, resolvi escrever sobre um inequívoco. Claro que podia ter escolhido as primárias do PSD, o novo líder do PSD, a entrevista interrompida não pelo imperador da bola mas sim por critérios editoriais de merda, os “casos” da arbitragem no futebol, a falta de higiene nos refeitórios dos hospitais deste país, a subida incessante da Euribor e como isso nos fode grandemente a todos, o desemprego crescente, ou quaisquer outros assuntos de merda, mas em vez disso, decidi mostrar-vos como o meu casamento é a sério, com os pés assentes na realidade, vivido nos problemas do dia-a-dia, sem papéis, é certo, mas com casa (caca?) posta. O que é que há de estranho nisto?
Cosmopolita: Tu nunca fazes cocó. Citadina: Faço... Às vezes... Cosmopolita: Mas não pode ser só às vezes, tem de ser todos os dias, de manhã ou à noite. Citadina: ... OK... Eu vou tentar melhorar.
Esteve em grande a comemoração do 1º aniversário da Lesboa Party, no local que provavelmente reúne mais consenso, o esplêndido Pavilhão de Exposições do Instituto Superior de Agronomia, decorado para o efeito com simplicidade - como convém, uma vez que o espaço vale por si só e não precisa de grandes atavios - e alguma graça.
A música esteve geralmente boa, primeiro oferecida pela banda Boogie Nights a quem terá sido encomendado um alinhamento musical especialmente orientado para os gostos do público alvo, que resultou numa selecção bem conseguida no propósito de aquecer e animar as hostes, e numa segunda fase pelos DJ's de serviço, que fizeram, na minha opinião, uma boa gestão do alinhamento e dos timmings, optando por ir ao encontro da geração mais madura numa primeira instância, deixando os ritmos mais techno para o fim da noite.
Nos bares, a confusão habitual - porquê insistir em só dois?! - gerou necessariamente bebidas mal servidas e falta de higiene. Nem um paninho à vista, nem sequer um cuidado mínimo aceitável na limpeza dos balcões, bancadas, chão, e restantes zonas dos e adjacentes aos bares. Os barmen e barmaids - saltava à vista - não eram profissionais na sua maioria.
Uma indicação visível dos acessos - já dentro da Tapada da Ajuda - também faltou, aliás como sempre, à excepção da primeira vez em que a festa se realizou naquele local. Lá andei eu a recolher silhuetas na noite perdidas no labirinto e a dar-lhes boleia lá para cima.
Não utilizei a casa de banho, não porque não precisasse, mas porque me disseram que a fila era quilométrica!! Sei que este problema é difícil de resolver e que o WC portátil para trolha também não é a alternativa mais glamorosa, mas é óbvio que as instalações existentes são manifestamente insuficientes para mais de 1000 pessoas! Vá lá, organização, utilizem a vossa criatividade para resolver este problema (sem ser ir cagar à mata).
Numa apreciação geral, tratou-se de mais um evento de sucesso. É sabido que a mera repetição sem reforço na qualidade e na inovação não é garante de continuidade e que o verdadeiro desafio não é oferecer mais do mesmo até à exaustão do conceito, mas sim renová-lo de forma cativante, sem nunca desiludir o público específico que aderiu, deu visibilidade e ajudou a construir isto que é a Lesboa Party. A Lesboa veio para ficar! Parabéns e muitos anos de vida!