Segunda-feira, 31 de Março de 2008

Another Brick in the Wall

 

Another Brick in the Wall (Part 2)

We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave us kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.

Veio-me à memória, a propósito de todo este descalabro no sector da Educação em Portugal, esta música e um livro notável de Evan Hunter, "Sementes de Violência", adaptado ao cinema por Richard Brooks em 1955. Conta(m) a história de um novo professor numa escola secundária de um bairro degradado americano que, na tentativa de pôr em prática os seus ideais, paga um preço alto no confronto com adolescentes problemáticos.


Na música fala-se contra uma educação autoritária e castradora, e no livro / filme retratam-se cenas bastante mais violentas da parte dos alunos para com os professores do que a cena do Carolina Michaelis.


Tudo isto para dizer que os problemas não são novos, não são exclusivamente portugueses e acima de tudo, não se resolvem a chamar bandidos aos professores e/ou aos alunos.

 

Porque de facto, a culpa não é dos professores nem dos alunos mas sim do Sistema, essa entidade aparentemente abstracta, que integra todos os sectores do Estado e da Sociedade e que reflecte todas as crises destes.


Com a massificação da educação no pós 25 de Abril e o fecho das escolas profissionais, as turmas encheram-se até atingirem números de mais de 35 alunos. Por outro lado, o aumento do desemprego, fez que muitos jovens se tornassem professores, embora não fosse essa a sua vocação. Além disso, os conteúdos programáticos que se leccionam são absolutamente obsoletos, descontextualizados, anti-pedagógicos e desproporcionados em volume em muitas disciplinas.


A transmissão de conhecimentos/competências é um processo que tem de ser forçosamente biunívoco. Ou seja, não basta debitar um programa extensíssimo em salas de aulas sem as menores condições ou materiais pedagógicos, e não saber, a não ser ocasionalmente através de alguns testes, se essas competências foram adquiridas de forma eficaz. Em cada aula deveria haver um período final em que o professor pudesse aperceber-se se e o que conseguiu comunicar. E os alunos deveriam ser informados da utilidade daqueles conteúdos para a sua futura vida profissional a fim de se interessarem por estes.

 

Os comportamentos dos alunos hoje são consequência directa das condições sociais que obrigaram à crescente desagregação da vida em família e à consequente falta de apoio, acompanhamento e disciplina em casa. Para cúmulo, as perspectivas que se lhes apresentam são de desemprego futuro, de ausência total de recompensa pelo esforço e investimento na escola e na educação. Os seus professores mudam de ano para ano. Os sistemas de avaliação mudam também. Não há senão grandes incertezas.

 

Os professores, pelo seu lado, saltando de escola em escola, com vínculos precários muitos deles, alguns sem vocação nenhuma, outros completamente desmotivados, sentem-se impotentes no meio disto tudo. Para eles, as políticas de democratização do ensino acabam por ser vistas como uma transferência da responsabilidade de educação cívica, contenção e controlo da violência dos jovens por parte da família ou da polícia para os professores. Com uma agravante. Ninguém os premeia e todos os consideram culpados! Alguém algum dia contabilizou as horas necessária à preparação das aulas que os professores têm de dar e que roubam ao seu tempo em família? Ou as horas que perdem a corrigir testes em casa? Se se somarem todas essas horas, mais as das aulas e as dos trabalhos burocráticos nas escolas, se calhar muitos professores trabalham mais do que as 40 horas por semana que a lei permite sem serem recompensados por isso.

 

Há que repensar todo o sistema de ensino em Portugal. Não faz sentido nenhum que se tratem hoje os jovens como se fossem atrasados mentais. As crianças devem aprender caligrafia, devem fazer ditados e cópias, saber a tabuada de cor, decorar poemas e, simultaneamente devem dominar as novas tecnologias. Pode ir-se ao passado buscar o que era bom, reformular tudo o que está mal ou obsoleto nos programas das cadeiras, dar formação aos professores e meios técnicos e humanos para poderem ensinar, construir mais escolas e melhor equipadas, etc.

 

Isto faz-se em conjunto, trabalhando todos para o mesmo fim. Não se faz tratando ora os professores, ora os jovens como foras-da-lei, nem com autoritarismos desajustados e autistas por parte do Ministério da Educação. Como dizia uma placa à porta da minha faculdade  "Quem quer resolver problemas procura soluções, quem não quer, procura desculpas".

 

Buraco tapado por Cosmopolita às 19:27
Link do post | Tapa também | Ver comentários (12)
Sexta-feira, 28 de Março de 2008

Grande canhão

Um amigo meu, num jantar recente, falou-me de um guia de caminhadas (uma pessoa, não um livro) que se refere a vales profundos ou gargantas utilizando o termo "canhões". As in Grand Canyon.
Rimo-nos e eu fiquei tacitamente imcumbida de tentar verificar a (in)correcção no emprego da expressão, pelo que solicito aos linguistas leitores deste blog e demais entendidos que se pronunciem!
Obrigada.

Buraco tapado por Citadina às 18:19
Link do post | Tapa também | Ver comentários (3)
Quarta-feira, 26 de Março de 2008

Gourmet

Há algo de positivo em tudo, mesmo que à primeira vista seja difícil de ver. Mero cliché? Talvez sim. Ou talvez não.

Para mim tende, de facto, a haver sempre um lado solar em cada noite escura. Por exemplo, nesta fase da minha vida em comum com a Cosmo, atravessamos um período que não nos permite fazer a vida de bon-vivant de outros tempos. Já não é possível explorar todos os bons restaurantes de Portugal e arredores, nem tão-pouco seguir activamente as pisadas dos grandes chefs nacionais e internacionais, actividade que nos dá um prazer indizível.

Mas, em contraponto, utilizamos a nossa disponibilidade para explorar um outro prazer: cozinhar criativamente em casa. É mais barato, produz resultados quase tão espectaculares (quando não mais) e é muitas vezes mais fácil integrar os amigos neste tipo de programas.

Também por isto, resolvi criar uma nova categoria na lista de links aqui ao lado, precisamente chamada "Gourmet", dedicada ao blogs dessa temática. Está no fim da lista alfabética. Agradecemos desde já as sugestões dos leitores que conheçam blogs do género, para que os possamos visitar, conhecer e eventualmente linkar.

Enquanto isso, aproveito para sugerir uma visita ao site da Slow Food Organization, que conhecemos o ano passado numa viagem a Itália e que é um compagnon de route na contra-corrente dos hábitos alimentares globalizados.

Bom apetite!

Buraco tapado por Citadina às 12:33
Link do post | Tapa também | Ver comentários (6)
Terça-feira, 25 de Março de 2008

Alguém anda a viver o meu sonho


(foto roubada aqui)

Miguel Sacramento e Clara Faria Piçarra estão a dar a volta ao mundo em doze meses, nadando com focas na Nova Zelândia, percorrendo os glaciares patagónicos, vivendo a passagem do ano chinês em Pequim, banhando-se nas praias das ilhas polinésias, navegando até à Ilha da Páscoa, lendo o diário do fim do mundo in loco, escrevendo a História à medida que ela acontece no Tibete.
Registam esta viagem no blog Histórias do Mundo. Melhor que acompanhar este périplo através dele, só se for fazê-lo eu.

Buraco tapado por Citadina às 15:05
Link do post | Tapa também | Ver comentários (4)
Quarta-feira, 19 de Março de 2008

Da ausência se constata...

Que Amesterdão não é em nada mais bonita que Lisboa.

Que o significado do meu nome próprio é "estrangeira" (faz todo o sentido, onde quer que esteja).

Que consigo viver sem chegar perto do blog (mas confesso que tive muitas saudades).

Buraco tapado por Citadina às 16:59
Link do post | Tapa também | Ver comentários (12)
Segunda-feira, 10 de Março de 2008

Ele são todos!

Como mãe e ex-professora participei solidariamente na “marcha da indignação” dos professores que ocorreu no dia 8 de Março, dia internacional da Mulher.

Este braço de ferro entre professores, seus representantes e o Ministério da Educação, a que o Governo já nos acostumou também noutros sectores, e as críticas que antecederam ou que se seguiram à manifestação, faz-me lembrar aquela anedota caricata em que um tipo sem carta vai comprar um automóvel a um stand. Sai com o carro, liga o rádio e entra descontraidamente na ponte 25 de Abril em contra-mão. Começa a ouvir na rádio uma notícia de alerta da brigada de trânsito a chamar a atenção dos automobilistas para o facto de ir um maluco em contra-mão na ponte. Alarmado o tipo olha à volta e diz “Um maluco? Ele são todos!”.

Pois é mesmo o que parece. Há meia dúzia de pessoas que, “esquecendo-se” que o Estatuto da Carreira Docente, a prova de ingresso na carreira, o sistema de avaliação de desempenho dos professores e o seu timming, a separação entre professores titulares e não titulares, o novo modelo de gestão escolar, o pagamento de horas extraordinárias, etc., deveriam ter sido atempada e pacificamente negociados entre as partes e não impostos de forma arbitrária, alguns dos quais a meio do ano lectivo, a toda esta classe profissional, se arrogam o direito de considerar os docentes uns malandros e preguiçosos irresponsáveis.

A Ministra da Educação, tal como o Primeiro-ministro e outros agentes do Governo, sofrem de um autismo grave e revelam nas medidas que tomam, eles, algumas Direcções Regionais, e presidentes de Conselhos Executivos, certos polícias que ousam inquirir sindicatos e escolas e identificar professores, as juntas de aposentação, etc., uma assustadora tendência para utilizar métodos fascistas e pidescos, anti-humanitários e anti-sociais na implementação das suas políticas. E utilizam aquela regra de que uma mentira mil vezes repetida se torna verdade.

Fartos deste autoritarismo cego, destas atitudes prepotentes e profundamente anti-democráticas, das intimidações a que têm sido sujeitos, fartos do desrespeito, violência e insegurança de que são vítimas nas escolas, de serem obrigados a trabalhar mesmo quando têm doenças terminais, das tentativas de desmantelamento do ensino especial e do ensino artístico, dois terços dos professores deste País manifestaram o seu mais veemente protesto nesta marcha da indignação, que contou com presença da Associação Nacional de Professores, pela primeira vez, nos últimos 23 anos.

Cerca pois de 100 mil dos 143 mil professores do País participaram nesta marcha, número que excede largamente as fronteiras do PCP, partido que tão acusado tem sido pelo Governo de promover toda a contestação social. Muitos deles são professores há mais de 20 anos e nunca tinham participado numa manifestação. Outros, apesar de terem votado no PS, não abdicaram de mostrar a sua indignação. Novos e velhos, homens e mulheres, de todos os quadrantes políticos, a motivação de todos era só uma: não deixar destruir a escola pública.

Toda de negro, de cravo vermelho ao peito, Ana Benavente, ex-secretária de Estado da Educação do Governo de Guterres, fez questão de se associar ao protesto. “Achei que, num acto de cidadania, devia estar ao lado dos professores”, explicou ao ‘CM’. Crítica sobre a actual política, sublinhou que “neste campo o PS está errado”. Não pediu a demissão da ministra, mas aconselha-a a “reflectir”.

Fiquei embasbacada e indignada com a Opinião de Emídeo Rangel no Correio da Manhã, com o título “Coisas do Circo – Hooligans em Lisboa”. Aproveito para transcrever aqui algumas destas “pérolas”:

“Eles aí estão ‘em estágio. Faz-me lembrar os hooligans quando há uma disputa futebolística em causa. Chegaram pela manhã em autocarros vindos de todo o País, alugados pelo Partido Comunista. Vestem de preto e gritam desalmadamente.

Se reduzirmos à expressão mais simples as suas pretensões tudo se pode resumir assim:

– Portugal não pode continuar a pôr cá fora jovens analfabetos, incultos e impreparados, como acontecia até aqui.

– Os professores colaboraram com um sistema iníquo que permitia faltas sem limites, baixas prolongadas sem justificação e incumprimento dos programas escolares.

– Os professores não são todos iguais. Quero referir-me àqueles que sem nenhuma vocação (com ou sem curso Superior) instalaram um culto madraceirão que ninguém punha em causa nem responsabilizava, mas que estava a matar o ensino.

Confesso que tenho vergonha destes pseudoprofessores que trabalham pouco, ensinam menos, não aceitam avaliações e transformaram-se em soldados do Partido Comunista, para todo o serviço.

O PCP pode usar a tropa de choque que agora arranjou para enfraquecer o Governo e utilizar as suas artes de manipulação e demagogia até a exaustão. Mas creio que a reforma tem de se fazer, a bem do País. É absolutamente nítido que os professores não têm razão.”

É mesmo de bradar aos céus esta opinião! É certo que há em todas as profissões pessoas sem vocação, incompetentes, preguiçosas, oportunistas, calonas, etc., mas será que o são dois terços de uma classe profissional? Será que se pode falar desta forma insultuosa, paternalista e difamatória da generalidade dos docentes? Será que eles são todos atrasados mentais, imbecis manipulados pelo PC e BE que, segundo a direita, têm como único objectivo a desgraça desta País? Será que alguém acredita nisto?

E a Ministra compreendendo muito bem “as razões da manifestação” e admitindo que a tutela “está a pedir às escolas mais esforço e mais trabalho”, tendo em conta o aumento do número de alunos, “sacrifícios” que recaem directamente sobre os professores, nem se demite nem abdica da sua posição irredutível, do “quero, posso e mando”, do “ou vai ou racha”. Isto, na minha opinião é que é hooliganismo!

Buraco tapado por Cosmopolita às 15:43
Link do post | Tapa também | Ver comentários (17)
Quinta-feira, 6 de Março de 2008

Há esperança ao fundo do túnel

Mas parece que o túnel só estará pronto daqui a dez anos. Entretanto, e enquanto esperamos, podemos sempre ir aferindo a urgência na conclusão do projecto através deste vídeo e de outros igualmente ilustrativos.

Câmara de Lisboa quer construir quatro reservatórios e um túnel no valor de 200 milhões de euros.

A construção de quatro grandes reservatórios e um túnel entre a Almirante Reis e Santa Apolónia tem um custo estimado entre 160 e 200 milhões de euros, de acordo com o vereador Marcos Perestrello. A obra tem por objectivo a prevenção das cheias.

"Temos a percepção que será necessário um investimento na ordem dos 200 milhões de euros, que deve ser realizado no período de 10 anos", disse o autarca.

Buraco tapado por Citadina às 12:05
Link do post | Tapa também | Ver comentários (1)
Segunda-feira, 3 de Março de 2008

Da branca à genialidade em um passo simples

"É preciso fazer as pazes com a ideia de ser só mediano, só banal, só indiferente, nada de especial e mesmo assim prosseguir no paradoxo do propósito maior."

(Fernanda Câncio, no 5 Dias)


Isto é sobre escrever e sobre o trabalho dos jornalistas. Mas na verdade é sobre tudo.

Buraco tapado por Citadina às 17:45
Link do post | Tapa também | Ver comentários (3)

Falta de jeito para o liberalismo selvagem

Se pudesse escolher entre um emprego desafiante profissionalmente e outro que não o fosse, mas que em contrapartida me proporcionasse um manancial de disponibilidade para o lazer, a cultura e outras formas de alimentação do intelecto, não seria uma escolha fácil nem linear. Mas em ambas as hipóteses a motivação no meu dia-a-dia estaria assegurada.

Certo é que definharia a olhos vistos num emprego que não proporcionasse nem desafio nem disponibilidade, só por causa de dinheiro, só para acumular riqueza material.

O dinheiro é apenas um meio para adquirir qualidade de vida. Mas para a ter, é preciso dispor de tempo para dedicar a vivências qualitativas. No entanto, as vidas profissionais de hoje assemelham-se cada vez mais a novas fórmulas de escravidão que passam por viver exclusivamente para a "carreira" a maior parte da vida, sem tempo de qualidade para mais nada, apostando na esperança de gozar os hipotéticos frutos do esforço mais tarde.

Essa esperança num futuro ou fim dourado que pode nem chegar a existir, ou existindo, revelar-se falacioso, nas formas de exclusão social, ambiente destruído, guerras ou outras catástrofes que, por mais que lutemos não consigamos evitar, é um salto de fé que não consigo dar. Para mim só faz sentido lutar e contribuir agora por uma vida de qualidade hoje. Até porque, como dizia Keynes, a longo prazo estaremos todos mortos.

Buraco tapado por Citadina às 11:42
Link do post | Tapa também | Ver comentários (1)

Dezembro 2010

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
16
17
18
19
20
25
26
27

Posts por autora

Pesquisa no blog

Subscrever feeds

Arquivo

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Tags

a vida dos outros(31)

açores e madeira(7)

ambiente e oceanos(21)

aniversários(19)

artes(6)

autarquias(12)

auto-recriações(24)

autores(7)

bem-estar(11)

blogs(73)

capitalismo(8)

catástrofes(4)

charlatonices(2)

cidadania(14)

ciências(3)

cinema(18)

citações(38)

clima(7)

condomínio(2)

curiosidades(26)

democracia(32)

desemprego(13)

desporto(22)

dilectos comentadores(5)

direitos humanos(11)

direitos liberdades e garantias(39)

e-mail e internet(6)

economia(27)

educação(8)

eleições(14)

emigração(5)

empresas(3)

estados de espírito(60)

europa(2)

eventos(33)

excertos da memória(24)

fascismo(9)

férias(25)

festividades(29)

fotografia(12)

gatos(10)

gestão do blog(15)

gourmet(3)

grandes tentações(11)

hipocrisia(3)

homens(6)

homofobia(17)

humanidade(8)

humor(24)

igualdade(20)

impostos(5)

infância(7)

insónia(6)

int(r)agável(25)

intimismos(38)

ivg(17)

justiça(17)

legislação(17)

lgbt(71)

liberdade de expressão(13)

língua portuguesa(7)

lisboa(27)

livros e literatura(21)

machismo(3)

mau gosto(8)

media(3)

mulheres(17)

música(35)

noite(5)

notícias(22)

óbitos(5)

países estrangeiros(19)

personalidades(9)

pesadelos(5)

petróleo(4)

poesia(9)

política(86)

política internacional(30)

por qué no te callas?(9)

portugal(31)

publicações(6)

publicidade(9)

quizes(8)

redes sociais virtuais(9)

reflexões(58)

religião(19)

saúde(6)

ser-se humano(15)

sexualidade(9)

sinais dos tempos(8)

sociedade(45)

sonhos(6)

televisão(23)

terrorismo(4)

trabalho(20)

transportes(7)

viagens(19)

vícios(13)

vida conjugal(17)

violência(4)

todas as tags

Quem nos cita