Outra mulher notável. Desta feita uma que, infelizmente, o mundo acaba de perder. A dança fica muito, mas muito mais pobre.
Saba significa "sete" em swahili, dia do seu nascimento, em Junho de 1970, no Quénia. Tal como o seu pai, dedica a vida à zoologia e conservação da natureza em geral e ao estudo comportamental dos elefantes em particular.
Pode ser vista em variadíssimos documentários da BBC sobre vida selvagem, nos habituais canais para nerds da vida selvagem (nerds como eu).
E se Tanya Streeter é linda, Saba é simplesmente de cair para o lado. (Toda a gente tem as suas movie stars favoritas e eu também, estas).
Mais sobre Saba Douglas-Hamilton aqui.
Obrigada, cunhada Rita! ;)
Sempre fiel à minha linha de actuação natural, insisto em viver fora do momento, como aconteceu ontem à noite, quando fugia do lixo televisivo assistindo ao North by Northwest, ignorando ostensivamente todos os noticiários, o que neste caso não altera nada porque o rei está morto e o seu legado definitivo.
Não era o meu rei, toda a gente (da minha família, pronto) sabe que o meu rei era Freddie Mercury, mas ainda assim, não deixa de ser uma referência musical incontornável da minha geração. E mais um que passa agora do reino dos mortais para o dos imortais.
Pode ver-se em canais como o National Geographic, o Odisseia ou o BBC Vida Selvagem. E quando isso acontece, eu não consigo tirar os olhos da televisão, onde interessa bem menos a sua aparência (maravilhosa, pronto) do que o que ela diz e o que ela faz.
Mais sobre Tanya Streeter aqui.
O melhor blog de não-actualidade da blogosfera, segundo a minha não-informada opinião, parece ter acabado.
Os bons blogs assumidamente amadores, sem qualquer aura (não acredito que utilizei esta palavra, estou mesmo perturbada) de profissionalismo jornalístico, que incidem sobre tudo o que não é informação noticiosa, a mim fazem-me falta. Acho-os mais excitantes. Excitantes, sim. Chamem-me voyeur.
Se conhecerem outros que eu ainda não conheça, digam, por favor, muito obrigada, reinventar é preciso.
Se me perguntassem qual a característica essencial para produzir literatura de excelência, original e marcante, era o que eu respondia: imensa coragem.
Mudar a fralda é muito bom, é um alívio do caraças, qualquer mulher sabe isso e nem precisa de passar por experiências de maternidade.
As pessoas, muito contrariadas pela avaria, fulminaram-me com o olhar quando soltei uma gargalhada infantil ao ouvir o motorista dizer pelo altifalante: "É favor evacuar para fora do autocarro."
Porque hoje é sábado, acordo embalada com o cantarolar da Carolina debaixo da minha janela.
Porque hoje é sábado, tomo o café com o coração marejado de lágrimas de saudades vossas.
Porque hoje é sábado, e sou responsável pelas minhas rosas, não apanho o avião para casa.
Aproveiro para reproduzir aqui um excerto de um texto do Ricardo Santos Pinto, publicado no Aventar há uns dias, que era muito importante que TODA a gente lesse:
"(...) Pela primeira vez desde que existe a Marcha, tenho uma filha. E foi então que me ocorreu a seguinte pergunta: devem as famílias heterossexuais participar no evento e levar os seus filhos?
A resposta, como é óbvio, tem de ser positiva. Por várias razões: em primeiro lugar, de forma mais geral, por uma questão de solidariedade para todos aqueles que se vêem na necessidade de mostrar que são iguais aos outros e que reivindicam essa mesma igualdade na lei. De forma mais específica, penso que a formação de uma criança deve incluir o contacto com pessoas que pensam de forma diferente daquelas que normalmente a rodeiam. «Abrir os olhos» para outras realidades, aprender desde cedo a conviver com as diferenças, saber que gostar de pessoas do mesmo sexo é a coisa mais natural do mundo. Ganhar instrumentos para pensar com a própria cabeça quando for grande e ser a favor, se isso corresponder à sua consciência, do casamento gay» ou da adopção de crianças por casais do mesmo sexo.
Não é por isso, descansem os críticos, que ela será mais ou menos heterossexual. (...)"
Sabem aquelas pessoas que "jogam pelo seguro", que "vivem pelo seguro", que só querem "uma vida normal", que são campeões do politicamente correcto, que se acham o role model de uma sociedade "decente", cuja vida é só upgrades, que nunca são vistos bêbedos em público, que nunca tiveram de pedir dinheiro emprestado, para quem "dúvidas existenciais" são próprias dos alienados e "intelectual" é sinónimo de "marginal"?
Pois bem, esta noite sonhei que era uma.
I wish I was a fisherman
Tumblin on the seas
Far away from dry land
And its bitter memories
Casting out my sweet line
With abandonment and love
No ceiling bearin down on me
cept the starry sky above
With light in my head
You in my arms
Woohoo!
I wish I was the brakeman
On a hurtlin fevered train
Crashing a-headlong into the heartland
Like a cannon in the rain
With the beating of the sleepers
And the burnin of the coal
Counting the towns flashing by
In a night thats full of soul
With light in my head
You in my arms
Woohoo!
Well I know I will be loosened
From bonds that hold me fast
That the chains all hung around me
Will fall away at last
And on that fine and fateful day
I will take me in my hands
I will ride on the train
I will be the fisherman
With light in my head
You in my arms
in Fisherman Blues, The Waterboys, 1988
"Bebé".
Mas também "cocó".
E "chichi".
E todas as ridículas cacofonias débeis mentais que a psicologia bimba possa ter inventado.
* Título do post roubado ao Corta-fitas.
Porque várias coisas se meteram no meio (eleições, destaques do Sapo, férias...) e porque o (meu) tempo não estica, ainda não tinha falado aqui sobre um ponto alto de um fim de semana (ultra)passado, que foi o jantar da blogosfera LGBT, organizado pelos meninos do Devaneios LGBT e gentilmente apoiado pela ILGA Portugal, que cedeu o espaço.
O convívio foi fantástico e o mais interessante foi ver os nicks ganharem rosto, claro. Mas ainda há uma nota extremamente positiva a fazer e que me tocou muito: terem comparecido vários bloggers heterossexuais, rejeitando-se assim uma postura de gueto e transformando a iniciativa numa reunião abrangente e, como tal, muito mais rica.
Venham mais iniciativas destas!
No portal Sapo estão em destaque diariamente alguns blogs. Desde a passada sexta-feira até ontem, o Azinhaga esteve destacado. O gráfico abaixo ilustra o efeito.
Por já saber como estas coisas funcionam, não foi inocentemente que deixei em primeiro plano, durante sexta e sábado, este post, na esperança de levar o movimento ainda a mais gente. Tendo conseguido isso, aqui ficam os meus agradecimentos à equipa de blogs do Sapo!
Andava eu a pensar como é que havia de demonstrar como aquele texto é estúpido, mas mesmo estúpido, quando percebi que já não era preciso, o Maradona adiantou-se. E, independentemente da sua opinião sobre a igualdade no acesso ao casamento civil ser contrária à minha (afirma ele e eu finjo que acredito), disse o que tinha de ser dito sobre as objecções da Ana à "lista". E com montes de graça, eu pelo menos ri-me, que o meu sentido de humor não se deixa intimidar por achaques de fundamentalismo.
Depois de o neo-liberalismo selvagem ter provocado uma das mais terríveis crises financeiras e económicas globais de que há memória, ainda temos de viver numa Europa de direita?
Mas que merda, não?!
A Alexandra Lencastre é lésbica?
O Ricardo Araújo Pereira é gay?
A Catarina Furtado é lésbica?
O Miguel Sousa Tavares é gay?
A Fernanda Câncio é lésbica?
O José Saramago é gay?
A Maria Rueff é lésbica?
O Joaquim de Almeida é gay?
Não, pois não?
E no entanto todos eles (e mais 5000 - and counting) assinaram a petição do MPI por uma sociedade mais justa, pela igualdade de direitos, contra a homofobia.
Porquê? Porque este não é um movimento fechado. Pelo contrário, o MPI é aberto a qualquer cidadão que acredite que os direitos devem ser iguais para todos, independentemente da sua orientação sexual. É um movimento pela justiça.
Portanto, leitor heterossexual, este assunto também lhe diz respeito.
Junte-se a eles, junte-se a nós, participando activamente neste momento histórico da nação portuguesa que é o caminho para a igualdade no acesso ao casamento civil.
Estamos quase lá e consigo estaremos cada vez mais perto! Obrigada.
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