Quarta-feira, 24 de Novembro de 2010

Portugal está a deixar cair a geração mais qualificada de sempre

Nunca houve tantos licenciados em Portugal. E nunca foi tão difícil para os jovens encontrar emprego. As centrais sindicais dizem que a greve geral também é feita em nome desta geração que se pode perder, entre a precariedade e o apelo da emigração. Num cenário de "défice democrático" no mundo laboral, os melhores são os que arriscam sair do país.

Buraco tapado por Citadina às 11:56
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Segunda-feira, 26 de Abril de 2010

May day! May day!

Após termos descido a Avenida, entrámos na FNAC do Chiado e fomos surpreendidas por um grupo de jovens que, enquanto distribuía panfletos, gritava "Precários nos querem, rebeldes nos terão! May Day! May Day!". Li o folheto em questão, sentindo, uma vez mais, que os jovens de hoje têm carradas de razão em estar revoltados.

 

Esta manhã, ao ler a blogosfera, descobri aqui um post sobre o qual vale a pena meditar, e do qual não resisto a copiar um excerto de uma entrevista a Zeca Afonso feita há 26 anos, que resume bem o que se está a fazer a esta sociedade e à sua juventude, e quanto foram subvertidos entretanto os valores de Abril. Ora oiçam:

 

Buraco tapado por Cosmopolita às 13:59
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Segunda-feira, 8 de Fevereiro de 2010

Solidariedade II

Como resultado do apelo deixado aqui no Azinhaga, recebi um mail do Sérgio Vitorino com a seguinte informação, que podem encontrar também no Panteras Rosa:

 

"À semelhança do que tem ocorrido nos últimos dois anos, a Teresa, a Lena e as suas duas filhas estão mais uma vez na eminência de expulsão de uma casa, e de terem de se mudar para outra habitação e outra zona do país. A "operação" é custosa e para lá das suas possibilidades financeiras, mas poderá vir a ser uma oportunidade de finalmente se estabelecerem e estabilizarem as suas vidas. Com a sua autorização, as Panteras Rosa assumiram a iniciativa de divulgar os seus dados bancários, junto com um apelo à solidariedade para com esta família, que necessita realmente de um apoio. Monetário ou não, todo o apoio é bem-vindo.

 

Helena Maria Mestre Paixão

conta BPI: 1-3806134.000.001

NIB: 0010.0000.3806.1340.0016.8

 

Deixo o link para a reportagem da RTP que aborda pela primeira vez o que aconteceu a Helena Pires e Teresa Paixão desde que iniciaram o seu processo de grande visibilidade mediática pelo direito a casar. Bem longe do 'glamour' das revistas gays ou do estereótipo urbano e financeiramente confortável de gays e das lésbicas, uma amostra do Portugal real, a realidade crua da pobreza e de como ela se alia à lesbofobia para impedir às pessoas os seus mais básicos direitos: acesso à habitação, acesso ao trabalho, o direito a viver em paz, sem discriminação pela orientação sexual ou... de classe.

 

http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/linhadafrente/?1-parte-do-Linha-da-Frente-de-2010-02-03.rtp&post=6176 "

 

Vamos então dizer tod@s não à homofobia, apoiando com a nossa  solidariedade a Helena e a Teresa, figuras emblemáticas da nossa luta pela igualdade de direitos.

Buraco tapado por Cosmopolita às 21:06
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Terça-feira, 1 de Setembro de 2009

Eina, eina! Que fantástico incentivo para ser o melhor licenciado!

Hoje, no Diário Económico (Caderno "Universidades", página VI):

 

""No âmbito do nosso programa "Ready For The Next Level", a maioria das contratações são feitas procurando os melhores finalistas dos cursos de Engenharia Informática.", explica Miguel Lopes, vice-presidente de marketing e gestão de produto da Altitude Software (...)".

 

E depois o jornal esclarece, em destaque:

 

"O salário para estagiários da Altitude Software oscila entre os 500 e os 700 euros, dependendo de se vão trabalhar para fora de Portugal".

Buraco tapado por Citadina às 12:50
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Quarta-feira, 25 de Março de 2009

Partidos admitem alargar subsídio de desemprego a quem gere pequenas empresas

Enfim, a luz. Para mim já vem tarde. A dura lição de vida que aprendi há já uns anos deixou feridas que ainda não fecharam, ressentimentos em relação ao sistema e traumas que dificilmente serão ultrapassados.

Quando o meu negócio próprio foi vítima de recessão económica, abuso de posição dominante por parte de muitos clientes e outras injustiças, todas elas alheias à competência e produtividade de quem quer que fosse naquela empresa, pensei seriamente que a minha vida ia acabar.

Como se já não bastasse a frustração e a revolta em termos profissionais, tive de assistir ao drama humano da minha família, que passou a não ter onde cair morta, porque o Estado esteve sempre lá para receber as contribuições para a Segurança Social, mas não para nos ajudar quando precisámos.

Neste momento, todos, sublinho, todos os partidos com assento parlamentar estão de acordo - e que raro isso é! - no que respeita a esta necessidade, a esta medida de justiça inquestionável.

Por mim, faça-se já. Só é pena que, como em tantos outros casos, a legislação falhe e tarde a acertar e sejam necessários tanto sangue, suor e lágrimas para a colocar no bom caminho.

Buraco tapado por Citadina às 13:26
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Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009

A armadilha do empreendedorismo

Qual é o percurso natural de alguém que perde o emprego?

Como é (finalmente) reconhecido hoje em dia, não é preciso ser-se o pior empregado, ou mesmo só um mau colaborador para se ser despedido. Como hoje se sabe, basta ter um mau gestor, que desbarate os activos da empresa em auto-prémios de desempenho (não interessa que tipo de desempenho). Ou chega somente que a empresa seja o elo mais fraco da cadeia financeira. O empresário que não é pago pelos seus clientes começa por também não pagar aos seus fornecedores, rapidamente passa a não pagar ao Estado e por fim deixa de pagar até aos seus colaboradores.

Então, perguntava eu, qual é o percurso natural de alguém que perde o emprego, é um bom profissional e tem de encontrar uma solução para a situação de crise da sua família?

Se não há empregos disponíveis - e não há - o bom e  "pró-activo" profissional não se vai deixar abater pelas dificuldades, não vai deixar de acreditar no seu valor, principalmente não vai deixar de ser um pilar económico da sua família, porque a família não pode ter falta de liquidez, para usar termos técnicos, porque a família não pode ficar insolvente, e acima de tudo, porque a família não pode viver no meio da rua, não é assim? Portanto ele vai... exacto: criar o seu próprio posto de trabalho. Ou pelo menos vai tentar.

O bom profissional vai aplicar todo o seu esforço, experiência e activos - enquanto ainda os tem - numa actividade produtiva por conta-própria.

Então abre um café. Ou mesmo um restaurante. Ou um gabinete de contabilidade. Ou uma imobiliária. Ou um escritório de advogados. Ou uma empresa de outros serviços quaisquer.

E o que é que lhe acontece? Com uma probabilidade de dez mil para um, ou seja, sem muitas hipóteses realistas de escapar ao fluxo da corrente principal, ele apenas conseguirá engrossar o caudal de empresários desesperados deste país. De qualquer forma, não conseguirá sobreviver só pelo fruto do seu trabalho, ou seja, sem cunhas, sem "conhecimentos", sem praticar corrupção passiva ou activa, sem beneficiar de trafico de influências, sem poder abusar de posição dominante, sem evasão fiscal aqui e ali.

Não conseguirá porque vai ser comido, esmagado por todos os que fazem aquelas coisas.

Empreendedorismo? Ó pá, por favor, "empreendedorismo" é uma palavra que nem sequer existe.

Buraco tapado por Citadina às 15:42
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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008

Ai, a vida, a vida...

Às vezes a vida é só chatices, entraves, dificuldades, injustiças, desequilíbrio, agressões, descontrolo, indecências, irritações, desencontros, mal-entendidos, revolta, cansaço. Até aqui nada de extraordinário. Que esses estados durem mais de um ano é que já é tramado. Mas vá, acontece.

Que aconteça aos trinta é relativamente comum nos dias de hoje. Que aconteça aos cinquenta, quando o mestrado já nos devia ter posto há muito num lugar ao sol, quando a vida profissional já devia estar mais que estabilizada, quando os direitos sociais já deviam estar garantidos por anos e anos de descontos e quando a paz e a qualidade de vida deviam ser dados adquiridos, é simplesmente a prova cabal de que a meritocracia na nossa sociedade não passa de uma piada de mau gosto.

Buraco tapado por Citadina às 10:50
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Quarta-feira, 21 de Maio de 2008

Se corre o bicho pega, se fica o bicho come

Expliquem-me (outra vez) como se eu fosse muito burra.

Portugal é um dos países europeus que leva mais tempo a pagar as facturas e o Estado, nesse capítulo, é o pior dos portugueses.

Mas o Estado português quer que os desempregados ajudem a resolver a crise do desemprego embarcando em projectos a solo que automaticamente os removam das incómodas estatísticas.

Isto na prática significa que o Estado quer que alguém, que está em muito maus lençóis, faça um truque de magia para fazer nascer o montante necessário ao arranque de um negócio ou que, numa outra opção ainda mais parva, se ponha a pedir dinheiro emprestado para o tal projecto e ainda fique em piores lençóis, não é?

Não!, diz o Estado, porque o retorno do investimento vai resolver o problema do endividamento e incrementar a prosperidade!

Mas... Espera lá. Se um negócio implica vender alguma coisa a alguém e esse alguém (que são os portugueses todos, a começar pelo Estado) não pagam a tempo de se cumprir as prestações dos empréstimos contraídos para fazer o investimento no negócio, de que merda - literalmente - de retorno é que eles estão a falar?!

Buraco tapado por Citadina às 16:57
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Quinta-feira, 8 de Maio de 2008

Ei-los que partem

Por razões profissionais, de sobrevivência e um certo espírito aventureiro, tive de viver por largos períodos da minha vida emigrada. Como referi aqui, recuso-me a viver com uns míseros tostões ou de subsídios de desemprego e sem trabalho ou feita pária à força pelo próprio sistema que vigora em sucessivos (des)governos no meu País. "O trabalho dignifica o Homem" é uma filosofia de vida que mantenho desde sempre e que tentei transmitir aos meus filhos.

Julgo que ninguém que não tenha estado emigrado pode perceber na sua plenitude o que isto significa. Estar longe dos filhos, pais, amigos, da cultura, da comida, do clima, de tudo o que nos atrai e identifica com um determinado sítio. O desenraizamento, a solidão e a saudade são os sentimentos mais dolorosos que nos avassalam então.

Tenho trabalhado sempre em equipas masculinas e em países em que tenho sido, quase sem excepção, a única mulher estrangeira a trabalhar. Estivemos em sítios que não lembra ao diabo. Convivemos com povos e culturas que são desconhecidos para a maior parte das pessoas. Comemos coisas estranhíssimas e outras maravilhosas. Viajámos em executiva e em aviões a cair de podre e sem manutenção. Vivemos em hotéis de cinco estrelas e em autênticas espeluncas. Apanhámos dos 50 graus à sombra até aos 40 graus negativos e às tempestades de neve que nos conservavam vestidos e sem dormir por 3 dias em aeroportos apocalípticos. Conhecemos técnicos extraordinários e pessoas impolutas e dignas e conhecemos mafiosos e crápulas de toda a espécie.

Chorei muitas vezes em privado, tal era a solidão e o sofrimento que a distância dos meus me causava. Do mesmo modo, nunca vi os meus colegas queixarem-se em público, nem chorar nem deprimir. Eles tinham uma forma própria de combater a solidão: arranjavam namoradas, putas ou outras formas de substituição temporária de afecto.

Ouvi muitas confidências deles. Estavam ali, tal como eu, na frente de batalha, para sustentar as famílias e por falta de oportunidades em Portugal, quer devido à sua profissão, quer devido ao facto de Portugal mal lhes pagar para sobreviverem. Amavam as mulheres, mas desorientavam-se por vezes com outros afectos. Um provável complexo de culpa fazia com que recorressem a mim para tentar expurgá-la à laia de confissões livres de condenação. Sabiam que eu guardaria segredo, que os aconselharia, que não os julgaria à luz de dogmas moralistas. Era como se fossemos uma família em que cada um se preocupava genuinamente com todos e cada um dos outros.


Quando se deu a dissolução da URSS, ouvi muita gente de lá revoltada com a perda da maior riqueza que um País pode ter: a fuga dos seus melhores quadros. Cientistas, quadros técnicos, músicos, ginastas, artistas, escritores.

Em Portugal é ao contrário. Que nos vamos embora é o que nos desejam e incentivam a fazer. Hoje em dia são cerca de 5 milhões os portugueses emigrados, sem que haja fascismo que o justifique. Faz-me sempre lembrar aquela canção de Manuel Freire:

“Ei-los que partem
novos e velhos
buscando a sorte
noutras paragens
noutras aragens
entre outros povos
ei-los que partem
velhos e novos

Ei-los que partem
de olhos molhados
coração triste
e a saca às costas
esperança em riste
sonhos dourados
ei-los que partem
de olhos molhados

Virão um dia
ricos ou não
contando histórias
de lá de longe
onde o suor
se fez em pão
virão um dia
ou não”

Buraco tapado por Cosmopolita às 11:35
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Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2008

A ler os outros *

Pensava justamente nisto quando contemplava as insignificantes dez linhas do meu historial de contribuições para a Segurança Social.

* Propriedade intelectual de alguém, como título de post, tenho a certeza, mas agora não tenho tempo para procurar. No entanto, seja quem for, porreiro, pá!

Buraco tapado por Citadina às 17:14
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Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2008

"E eu é que sou burro?!"

Espantada com o post anterior, dei-me ao trabalho de ir ler o Boletim Económico de Inverno 2007 do Banco de Portugal, publicado no dia 8 de Janeiro e que é o motivo das notícias assinadas pelo tal Luís Reis Ribeiro, nas páginas 6 e 7 do Diário Económico de ontem (edição impressa).


Referências a mulheres, só constam as seguintes:

3.1. Emprego (pág 17)

"A oferta de trabalho tem sido marcada ao longo dos últimos anos pela tendência ascendente da taxa de actividade, que reflecte, entre outros factores, a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho, a dinâmica demográfica e a promoção do envelhecimento activo através de políticas de retenção no emprego dirigidas aos grupos etários mais avançados. No entanto, o impacto de alguns destes factores tenderá a diminuir ou mesmo extinguir-se, assumindo-se uma estabilização da taxa de actividade em valores próximos de 74 por cento, a que corresponde um crescimento da população activa ao longo do horizonte de projecção inferior ao aumento médio registado nos últimos anos."

Daí extrapolar que: "Dizem as estatísticas que uma das causas do desemprego em Portugal é o género feminino. Muito simplesmente porque, por cá, há muito mais mulheres a querer trabalhar.", é completamente ridículo e misógino.
 
Buraco tapado por Cosmopolita às 14:05
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Quarta-feira, 9 de Janeiro de 2008

Repete lá isso outra vez?...

Ou: Bem me parecia que ainda iam arranjar maneira de nos pôr as culpas em cima

Ou: Acho que vou guardar isto para emoldurar

"Dizem as estatísticas que uma das causas do desemprego em Portugal é o género feminino. Muito simplesmente porque, por cá, há muito mais mulheres a querer trabalhar. No total, a taxa de actividade nacional é de 74%, acima do objectivo de 70% da Agenda de Lisboa. O problema é que a economia nacional não cria empregos suficientes para estas pessoas."

in Diário Económico, edição impressa de 09-01-2008, pág. 6. Juro.


Adenda:
Pelo facto de esta afirmação ser publicada numa caixa de destaque não é possível visualizá-la na edição online. Disponibilizo, no entanto, uma digitalização do recorte aqui (clique na imagem para aumentar).
Não arrisco atribuir autoria ao texto citado porque no tal destaque (que não é um excerto dos textos que o envolvem) não consta tal informação, como podem ver no recorte.
Apenas posso referir com certeza que o autor das notícias adjacentes é Luís Reis Ribeiro, embora exista a possibilidade de ele não ter nada a ver com o referido destaque.

 
Buraco tapado por Citadina às 18:43
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Sexta-feira, 16 de Novembro de 2007

Paradoxos da vida profissional no "Portugal real" - uma ilustração neo-surrealista


Caro Pedro Teixeira,

Obrigada pelo seu Curriculum Vitae, que teve a amabilidade de enviar para o endereço de e-mail geral desta empresa e que já foi - estou certa - parar ao recycle bin da maioria dos meus colegas, apesar de ter chegado somente há dez segundos.

Eu, não tendo nada melhor para fazer e movida por uma compaixão idiota própria de quem já se viu na sua triste condição, decidi responder-lhe, só para saber que, contra todas as expectativas e demonstrações científicas, é possível obter alguma espécie de eco desse buraco negro no ciberespaço exclusivamente dedicado à procura de emprego.

Infelizmente este eco não é aquele que tão ansiosamente aguarda. Desculpe mas não está nas minhas mãos. No entanto, não deixa de ser um eco. Fica agora à sua consideração decidir se prefere o silêncio habitual.

Se assim for, pelo menos  - traumatizado pela minha missiva - não deixará de reformular o excerto do seu discurso que versa sobre o seu alegado "conhecimento de que a Vossa empresa está em franca expansão (...)".

Eu própria, a certa altura, reconheci quão patética era a minha atitude de lambe-botas e deixei de tentar cair nas boas graças dos departamentos de recursos humanos das empresas a quem enviava CVs dizendo que elas estavam a ir de vento em popa e eram muito promissoras.

Passei antes a dizer-lhes, no primeiro parágrafo das cartas de apresentação, que me estava a cagar para o que faziam ou em que parte do ciclo económico se encontravam mas achava uma certa graça a esta palermice de tentar parecer muito competente em duas páginas falando de mim própria na terceira pessoa, tendo ao mesmo tempo muito cuidado com a sintaxe e a ortografia.

Estranhamente isto captou inusitado interesse em alguns círculos restritos de funcionários acometidos por um tédio brutal, que tiveram a gentileza de me recomendar nas mais altas instâncias do submundo empresarial. E aqui estou eu. Temos que ser uns para os outros.

Buraco tapado por Citadina às 16:47
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