E eu aqui a pensar, a pensar, durante anos, quem é que aquelas figurinhas da Ilha de Páscoa me faziam lembrar...
Faz hoje 42 anos que Ernesto Che Guevara, médico, fotógrafo e guerrilheiro, de coragem e vontade indómita, foi assassinado na Bolívia pela CIA, com 39 anos de idade. Considerado em todo o mundo como um dos símbolos da luta pela liberdade, até os próprios norte americanos, na revista Time, o elegeram como um dos leaders revolucionários mais importantes do século XX.
Homens como este não morrem nunca. A sua memória perdura dentro de nós, gravada a fogo, como um apelo e um incentivo a que não nos acomodemos, não nos acobardemos nem desistamos nunca da luta pela liberdade e pela democracia.
Na foto em que Che sabe que vai morrer, não há rancor, ódio, súplica por misericórdia. "Apunte y sostenga bien el arma, que va a matar a un hombre", dizem que foram as palavras dirigidas ao seu carrasco, o soldado boliviano Mário Terán,
"É o meu destino: hoje devo morrer!
Mas não, a força de vontade pode superar tudo!
(...)
Uma recordação mais duradoura que o meu nome
É lutar, morrer lutando."
Che, Janeiro de 1947
Estarás sempre presente Companheiro! Não há morte para o Vento!
Leia isto.
E então, como foi ontem o Maalouf na Gulbenkian? Que bom ter empreguinhos liberais que permitam assistir a essas coisas, não é?
Pois, o online e tal. Mas a malta trabalha, 'tá?
Depois não se esqueçam de dizer também como foi no Convento de Mafra, amanhã, só para meter nojo, sim?
Outra mulher notável. Desta feita uma que, infelizmente, o mundo acaba de perder. A dança fica muito, mas muito mais pobre.
Sempre fiel à minha linha de actuação natural, insisto em viver fora do momento, como aconteceu ontem à noite, quando fugia do lixo televisivo assistindo ao North by Northwest, ignorando ostensivamente todos os noticiários, o que neste caso não altera nada porque o rei está morto e o seu legado definitivo.
Não era o meu rei, toda a gente (da minha família, pronto) sabe que o meu rei era Freddie Mercury, mas ainda assim, não deixa de ser uma referência musical incontornável da minha geração. E mais um que passa agora do reino dos mortais para o dos imortais.
Na minha (tendenciosamente neoliberal) faculdade nunca ninguém me explicou que o prémio geralmente conhecido por "Nobel da Economia" não é exactamente como os outros, ou seja, que se chama "The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel" e não "Nobel Prize in Economics", mas pelo menos tiveram o bom gosto de me fazer estudar Paul Krugman.
Esta foi a sua reacção à notícia :)
Tagore, dramaturgo, poeta e filósofo indiano, foi o primeiro asiático a receber o Prémio Nobel da Literatura em 1913. Este homem notável que disse "Há triunfos que só se obtêm pelo preço da alma, mas a alma é mais preciosa que qualquer triunfo", renunciou em 1919 ao título de Sir em protesto contra a política britânica em relação ao Punjab.
"Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei".
Tempo de Partir
É hora de partir, meus irmãos, minhas irmãs.
Eu já devolvi as chaves da minha porta
E desisto de qualquer direito à minha casa.
Fomos vizinhos durante muito tempo
E recebi mais do que pude dar.
Agora vai raiando o dia
E a lâmpada que iluminava o meu canto escuro
Apagou-se.
Veio a intimação e estou pronto para a minha jornada.
Não indaguem sobre o que levo comigo.
Sigo de mãos vazias e o coração confiante.
A Flor de Lótus
No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração...
Se não falas
Se não falas, vou encher o meu coração
Com o teu silêncio, e aguentá-lo.
Ficarei quieto, esperando, como a noite
Em sua vigília estrelada,
Com a cabeça pacientemente inclinada.
A manhã certamente virá,
A escuridão se dissipará, e a tua voz
Se derramará em torrentes douradas por todo o céu.
Então as tuas palavras voarão
Em canções de cada ninho dos meus pássaros,
E as tuas melodias brotarão
Em flores por todos os recantos da minha floresta.
aniversários(19)
artes(6)
autarquias(12)
auto-recriações(24)
autores(7)
bem-estar(11)
blogs(73)
capitalismo(8)
catástrofes(4)
cidadania(14)
ciências(3)
cinema(18)
citações(38)
clima(7)
condomínio(2)
curiosidades(26)
democracia(32)
desemprego(13)
desporto(22)
direitos humanos(11)
direitos liberdades e garantias(39)
economia(27)
educação(8)
eleições(14)
emigração(5)
empresas(3)
europa(2)
eventos(33)
fascismo(9)
férias(25)
festividades(29)
fotografia(12)
gatos(10)
gestão do blog(15)
gourmet(3)
hipocrisia(3)
homens(6)
homofobia(17)
humanidade(8)
humor(24)
igualdade(20)
impostos(5)
infância(7)
insónia(6)
int(r)agável(25)
intimismos(38)
ivg(17)
justiça(17)
legislação(17)
lgbt(71)
lisboa(27)
machismo(3)
mau gosto(8)
media(3)
mulheres(17)
música(35)
noite(5)
notícias(22)
óbitos(5)
pesadelos(5)
petróleo(4)
poesia(9)
política(86)
portugal(31)
publicações(6)
publicidade(9)
quizes(8)
reflexões(58)
religião(19)
saúde(6)
ser-se humano(15)
sexualidade(9)
sociedade(45)
sonhos(6)
televisão(23)
terrorismo(4)
trabalho(20)
transportes(7)
viagens(19)
vícios(13)
vida conjugal(17)
violência(4)
Quem nos cita