Desculpe, mas não percebi. O que foi que disse?
O sistema de segurança informática da presidência é vulnerável? E só hoje chamou os peritos para um diagnóstico? Em que planeta é que vive? Não sabe que há hackers que até entram no Pentágono? E só hoje se queixa? Tão oportunamente depois da inesperada derrota do PSD nas legislativas e a 15 dias das autárquicas? E quando pensa tomar providências?
Mas afinal o tal assessor escreveu ou não escreveu o tal mail a dizer que suspeitava de o vigiavam? Não indagou? Não comunicou à polícia?
E quem são as pessoas do PS de quem fala de maneira tão abrangente? Tem acusações concretas contra elas? Porque não procede judicialmente?
De toda esta sua comunicação só nos fica um enorme ponto de interrogação, o que não é nada ético em período eleitoral.
Leia isto.
Alberto João Jardim, com boçalidades fascistas destas, acaba por fazer assinaláveis favores eleitorais à CDU.
Ontem fui-me deitar cedo, exausta, e tive um sonho absolutamente doido em que um Ministro se punha a fazer cornos para um Deputado em plena Assembleia da República, sob a mira de todas as câmaras televisivas e máquinas fotográficas do País, criando um grave incidente institucional, sendo por isso obrigado a demitir-se e gerando uma subsequente crise governamental a três meses das eleições legislativas, ou seja, já em pré-campanha, acto esse cuja última consequência era entregar o poder à Direita durante os próximos anos.
Vejam lá o disparate, como se fosse possível!
O susto das sextas-feiras à hora do jantar é o Jornal Nacional da TVI na parte em que, como se já não bastasse a Manuela Moura Guedes com expressões faciais só possíveis a quem meteu parte das nádegas nas bochechas, de olhos abertos para além do limite em que se consegue evitar aterrorizar crianças, conduz uma entrevista a Vasco Pulido Valente num estilo porteirista (palavra minha, literalmente) que impede, além do acesso à informação credível e isenta, o entrevistado de se concentrar o suficiente para não tremer e balbuciar (tanto) os começos de cada frase.
Este triste espectáculo, tantas vezes repetido, de assustador acaba por passar a simplesmente confrangedor, e esse é o estado em que se encontra agora.
Perante a duríssima luta que se vem travando em África pela alteração de mentalidades, costumes, comportamentos ou meros estados de ignorância das populações, causas-rastilho da bombástica propagação do HIV naquele continente, depois de décadas de esforços no sentido de levar informação sobre prevenção da SIDA às populações africanas, aquele fanático daquele Papa, contra a ciência, o bom senso e a racionalidade mais básica, ter a lata de ir lá dizer que a distribuição de preservativos [e sua utilização, subentendido, claro] não é a forma adequada de combater a difusão do vírus é, no mínimo, um acto criminoso.
Tribunal de Haia com ele, já!
Mais especificamente, este Cro-magnon.
Ide ler, vejam como ainda lhe falta algo de sapiens e como são notórias as saudades de uma boa caverna.
(Imagem gentilmente disponibilizada pelo Eduardo)
Amem-me ou odeiem-me, desde que não falem de mim.
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